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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

O contra-ataque da Igreja Pentecostal Deus é Amor




Enquanto denominações como a Universal do Reino de Deus e a Mundial do Poder de Deus crescem em ritmo acelerado, a Igreja Pentecostal Deus é Amor possui algo em torno de 900.000 membros, segundo último levantamento feito pelo IBGE, em 2010. O baixo crescimento passou a ser visto com preocupação por parte da liderança da IPDA, por motivos óbvios: apesar de possuir mais tempo de atividade no Brasil e no mundo – completou 50 anos no último dia 3 de junho – e ter experimentado um significativo crescimento entre as décadas de 80 e 90, a IPDA tem encontrado dificuldade para competir com outras denominações com menos tempo de atividade, mas que ocupam cada vez mais espaço nas capitais e grandes cidades do Brasil.

Fora a sede mundial e umas poucas sedes regionais, grande parte das igrejas da IPDA são compostas por pequenos salões alugados e com não mais de que 50 membros, o que dificulta a competição com outras denominações com maior presença nas principais vias como a IURD e a IMPD, além de outras denominações pentecostais com grande presença nos bairros, como as Assembleias de Deus. Há outras razões do baixo crescimento experimentado nos últimos anos, como a rigidez doutrinária e de usos e costumes, escândalos envolvendo lideres máximos da Igreja, campanhas de cura e libertação adaptadas a partir da IPDA pelas igrejas neopentecostais e o não investimento em meios de comunicação de massa, como a televisão.

Com a liberalização de costumes e o investimento na comunicação direta com os telespectadores, as igrejas neopentecostais criaram um mecanismo “eficaz” de captação de contribuintes e avanço em áreas dominadas por igrejas pentecostais e históricas. O uso de mecanismos comuns à Segunda Onda Pentecostal Brasileira (Paul Freston, 1993), como às campanhas de cura e libertação permitiu às igrejas neopentecostais garantias de um crescimento contínuo. Seduzidas pelas promessas de prosperidade e cura “divina” e a não exigência de usos e costumes, os ouvintes encontraram em denominações como a Mundial do Poder de Deus a solução para seus problemas.

Campanha publicitária

Penalizada pelo avanço das igrejas neopentecostais – baseado nos programas televisivos – e sem poder abrir mão de sua história e costumes, recentemente a Igreja Pentecostal Deus é Amor passou a desenvolver uma campanha publicitária que envolve anúncios em jornais como o Metro, panfletose a associação da imagem do fundador, David Miranda, à denominação. No jornal e nas fachadas das filiais da IPDA, uma imagem do fundador com sua coleção particular de cadeiras de rodas e muletas – frutos de suas campanhas “milagrosas” na sede mundial e em cruzadas pelo mundo – é exibida na tentativa de atrair mais seguidores. Associada à imagem de Miranda, no Metro uma frase chama a atenção: “Estas são algumas das milhares de muletas, cadeiras de rodas e aparelhos ortopédicos de pessoas que alcançaram o milagre de Jesus, na Igreja Pentecostal Deus é Amor.”

Por Johnny Bernardo em 24 de dezembro de 2012

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Você deveria ficar atento ao que "Eles" falam nos púlpitos!!!


Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. ... E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. ... e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.Mateus 24

Meus irmãos, essas frases que vocês irão ver abaixo podem parecer absurdas, mas na verdade são apenas algumas das centenas de heresias aplicadas por charlatões do ministério da prosperidade, distorcendo a Palavra de Deus para o seu próprio benefício e pregando um falso evangelho.
                                                               
Morris Cerullo

"Vocês sabiam que desde o começo do tempo o propósito inteiro de Deus era reproduzir-se?... Quem são vocês? Vamos lá, quem são vocês? Vamos lá, digam: "Filhos de Deus!" Vamos lá, digam!... E quando estamos aqui de pé, vocês não estão olhando para Moris Cerullo; vocês estão olhando para Deus, estão olhando para Jesus!

(fonte: The Endtime Manifestation Of the Sons of God - Morris Cerullo - Fita de audio 1, lados 1 e 2, ênfase no original)

"Entregai a mim as vossas carteiras, diz Deus, e deixai-me ser o Senhor do vosso dinheiro... Sim, sede obedientes à minha voz".


O amigo do Silas Malafaia


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Kenneth Coopland

"Satanás Conquistou Jesus na Cruz"

“Todos vocês são deuses. Vocês não têm um Deus vivendo em vocês. Vocês são um! ... Quando leio a Bíblia, na qual Deus fala a Moisés: EU SOU” - eu digo: “Eu também sou!” (The Force of Love, fita BBc - 56).

“Fiquei chocado ao descobrir quem é de fato o maior fracasso na Bíblia. ... O maior é Deus... Quero dizer, Ele perdeu o Seu anjo mais elevado, mais ungido; o primeiro homem por Ele criado; a primeira mulher que Ele criou; toda a terra e a plenitude que nela existe; 1/3 dos anjos... Essa é uma perda enorme, pessoal! Ora, a razão de ninguém achar que Deus foi um fracasso é porque Ele jamais declarou isso. Pois você não é um fracasso, até que diga que o é” . (Programa “Praise-a-Throne”, TBN, abril, 1988).



quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Vale apena crer nos pastores ou na Biblia? E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.

Universal do Reino de Deus e Pentecostal Deus é Amor: movimentos destrutivos?

por Johnny Bernardo


As seitas do mal, segundo o pesquisador Michael Green, geralmente são fundadas por uma única pessoa que retém todo o poder na organização. Entre as principais características do líder de uma seita, segundo Green, destacam-se o carisma, o magnetismo pessoal e o entusiasmo pela causa que defende ou “produto” que vende. Dono de uma habilidade que faz com que as pessoas o sigam sem questionamentos, o líder comanda seus fieis como seus devotos. Praticamente endeusado, ele se torna o comandante supremo e a sua vontade deve ser obedecida.
Outras características destacadas por Green e demais pesquisadores de movimentos destrutivos, como Rick A. Ross, são o extremo centralismo administrativo, isolamento psicológico e social de adeptos, mentalidade preto-e-branco, uso de profecias como forma de controle e manipulação etc. Tais características e outras mais podem ser identificadas em igrejas evangélicas? Até que ponto denominações como a Universal do Reino de Deus e a Pentecostal Deus é Amor podem ser consideradas “movimentos destrutivos” e/ou que possuem elementos "destrutivos" em sua estrutura doutrinária? Há quem afirme que sim, com base em uma série de discursos e publicações das referidas instituições religiosas.

Uma das primeiras relações com movimentos destrutivos – e que não ocorre apenas na IURD e IPDA – é o extremo centralismo administrativo e o desenvolvimento de um messianismo moderno, em que as figuras de Edir Macedo e David Miranda são seguidas e respeitadas por seus adeptos. Tal sujeição faz com que, mesmo diante de denúncias e polêmicas envolvendo seus líderes máximos, os adeptos continuem a segui-los e a defendê-los. Embora com mais frequência na IURD, na IPDA temos algo semelhante. Apesar de não se enquadrar na categoria neopentecostal, a Deus é Amor é a que mais se aproxima da Igreja Universal. David Miranda, fundador e atual presidente mundial da IPDA, conduz a igreja como sua "propriedade particular", interferindo na maneira de pensar e agir de seus adeptos. 

A centralização do poder nas mãos da família Miranda e o rígido controle dos membros e patrimônios da IPDA seria, pelo menos internamente, indícios de manipulação? A imposição de normas de conduta e relacionamento (a IPDA proíbe que os seguidores mantenham contato com ex-membros), às mortificações carnais (devem praticar horas seguidas de jejum e oração), e a exigência de que o dízimo seja entregue com pontualidade às filiais (sob pena de não participação na ceia) também seriam indícios de programação? Nos movimentos destrutivos, segundo Michael Green, a programação é a forma pela a qual os líderes preparam seus adeptos para que estes se dediquem fielmente aos programas e doutrinas da instituição religiosa. Na programação, a personalidade e a mentalidade dos adeptos devem ser destruídas como forma de submissão. A vida dos adeptos – e suas economias – deve ser dedicada à nova fé. 

Manipulação 

As pessoas que recorrem aos templos da IURD são submetidas a intensas técnicas de manipulação psicológica. Segundo uma ex-fiel da Igreja Universal (citada na matéria “Ciência dos transes”, Época, 28/4/2003), os bispos e seus auxiliares são instruídos de que maneira devem conduzir os exorcismos. “Quando a pessoa está tonta, fica mais aberta para manifestar os demônios”, diz a obreira Aparecida Santos, ex-fiel da Igreja Universal, atualmente na Igreja Internacional da Graça de Deus. Ela costuma pôr a mão na cabeça dos fieis e fazê-la rodar. Outro recurso que funciona é tocar músicas altas no teclado, com acordes bem tenebrosos. “Porque o demônio não gosta de silêncio”, explica a obreira. Aparecida aprendeu as técnicas do exorcismo na Universal, onde passou cinco anos como auxiliar de pastores”. 

Realizado pela primeira vez em 28 de março de 2011, o “Jejum de Daniel” (período de 21 dias em que os fieis devem se concentrar nos discursos da igreja e se isolar do mundo, sendo proibidos de ter acesso a qualquer tipo de informação, seja por meio de jornais, sites, rádio ou televisão) é outro método utilizado pela IURD na tentativa de isolamento dos fieis. No site IURD.pt encontramos a seguinte afirmação. “O jejum, para muitos, indica apenas o abster-se da bebida e da comida, e esse é o jejum normal. Já o santo jejum não está relacionado só com isso. E o que é que o/a impede de estar em espírito? Por exemplo, ler livros ou revistas que não falem de Deus, ouvir músicas ou notícias que não falem de Deus, ou seja, que não o/a conectem a Ele e não alimentem o seu espírito. Iremos fazer um jejum que inclui não assistir televisão, não usar a Internet, não ler revistas e livros, etc. Vamos orar três vezes por dia, de manhã, à tarde e à noite, e você vai fazê-lo e vai-se santificar, fortalecer e investir no seu espírito, para que seja cheia d’Ele”. 

Restringir o acesso à informação é uma prática comum aos movimentos destrutivos, sendo usada como parte da programação do novo adepto. Além das restrições impostas durante o “Jejum de Daniel”, há informações de que os membros da IURD são orientados a assistirem apenas a Rede Record de televisão, de propriedade da Igreja. As críticas a Igreja Mundial do Poder de Deus e a produção de uma reportagem sobre os 35 anos de história da Igreja Universal, veiculadas em órgãos de comunicação ligados à IURD, também são vistas como mecanismos de manipulação e domínio do mercado religioso. Na IPDA, a televisão é tida como a “imagem da besta”, e tema proibido entre os membros. Apenas recentemente a Internet foi liberada para a membrasia, embora com certas restrições. Apesar da liberação, em recente discurso na sede mundial, David Miranda se referiu as redes sociais Twitter e Facebook como “ferramentas do diabo". 

Profecias 

Em artigos e livros publicados por Edir Macedo e bispos da IURD, a presença de profecias bíblicas referentes ao fim do mundo são temas recorrentes. Além de uma série e agora volume único, o livro Estudo do Apocalipse, de Edir Macedo, explora ao máximo a temática. Em seu blog, o fundador da IURD também publica, como certa frequência, temas ligados ao Apocalipse. Em recente artigo publicado na Arca Universal (site ligado à IURD), é dito que a atual geração poderá presenciar o fim do mundo. Na IPDA, apesar de poucas referências ao fim do mundo, há uma forte ênfase na “condenação eterna”.

O uso de temas apocalípticos é algo comum aos movimentos destrutivos, como na Família Internacional, o Ramo Davidiano, o Templo dos Povos, e, mais recentemente, no Ministério Internacional Creciendo en Gracia. Por meio de tais profecias e referências, os líderes dos movimentos destrutivos mantêm os adeptos sob controle, temerosos das possíveis consequências do afastamento de sua fé. 

Extensão 

Outras denominações evangélicas – particularmente as pentecostais – também podem ser enquadradas na identificação proposta por Green? É uma questão controversa, porém de fácil compreensão e análise. À medida que líderes evangélicos impõem restrições abusivas aos membros, exploração de temas apocalípticos com finalidade de impor medo aos ouvintes, uso de técnicas de manipulação psicológica etc. podem desencadear num movimento destrutivo, com desdobramentos irremediáveis. 

Johnny Bernardo é jornalista, pesquisador da 
religiosidade brasileira e colaborador do Genizah

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Vem ai as eleições: Os pulpitos estarão lotados... Os bolsos dos pastores também!!!

Então me disse: Vês isto, filho do homem? Há porventura coisa mais leviana para a casa de Judá, do que tais abominações? Que fazem aqui? Havendo enchido a terra de violência, tornam a irritar-me; e ei-los a chegar o ramo ao seu nariz. Por isso também eu os tratarei com furor; o meu olho não poupará, nem terei piedade; ainda que me gritem aos ouvidos com grande voz, contudo não os ouvirei. (Ezequiel 8:17-18 ACF)

Há também uma comparação no capítulo 23 em Ezequiel sobre as duas irmãs prostitutas: Aolá e Aolibá, respectivamente Samaria e Jerusalém, e uma dura repreensão a Jerusalém, pois se tornou mais leviana e profana do que Samaria. Jerusalém acusava Samaria de ter se misturado com outros povos e de ter adotado costumes pagãos, o que realmente aconteceu. Mas se esqueceram de olhar para dentro de si mesmos, pois as suas abominações aos olhos de Deus eram mais agravantes do que as de Samaria. Acusavam Samaria, mas faziam coisas piores na sombra da noite, na escuridão dos corredores e das câmaras, dentro de seus lares e de seus corações. À noite se fartavam em suas adorações levianas e hipócritas, e de dia posavam de homens santos. E no final do capítulo o triste fim para as duas cidades, e aos que seguem tais caminhos blasfemos e vis:

Porque assim diz o Senhor DEUS: Farei subir contra elas uma multidão, e as entregarei ao desterro e ao saque. E a multidão as apedrejará, e as golpeará com as suas espadas; eles a seus filhos e a suas filhas matarão, e as suas casas queimarão a fogo. Assim farei cessar a perversidade da terra, para que se escarmentem todas as mulheres, e não façam conforme a vossa perversidade; O castigo da vossa perversidade eles farão recair sobre vós, e levareis os pecados dos vossos ídolos; e sabereis que eu sou o Senhor DEUS. (Ezequiel 23:46-49 ACF)

Hoje igrejas estão sendo construídas no embalo de manifestações espíritas, com visões, sonhos e revelações de homens que nada são, pavimentando a larga ladeira íngreme, escorregadia e vertiginosa que leva à perdição por toda a eternidade. A vulgaridade se tornou uma característica dessas igrejas, a ponto de causar espanto, horror e indignação nos ímpios.

Igrejas sendo construídas com a mesma estrutura da mãe de todas as abominações, o catolicismo. Digo isso porque há templos evangélicos constituídos sob uma igreja matriz, onde todas as outras filiais igrejinhas ficam submetidas a elas, devendo à principal uma obediência não bíblica de imposição à força, deixando seus seguidores sob ameaça velada e sutil que se pode comparar a católica, um quase excomungar, e para a central vão todas as contribuições dos fiéis. Pregam por conveniência o dízimo como condição para a salvação, para se enriquecerem e manterem a sua farta e podre estrutura material.

E quando achamos que já vimos tudo, nos deparamos agora com mais um estelionato espiritual. Pastores estão se aliando descaradamente com a politica corrupta do Brasil. Usam as igrejas como currais eleitoreiros, homens imundos e profano são levados ao pulpito das igrejas e apresentados como irmãos a membresia. Afinal usam a influência de líderes religiosos sobre a igreja para elegerem esses energúmenos. A profanação é tal que usando o nome de Deus, fazem orações para suas campanhas, induzindo os membros subliminarmente a acharem que são escolhidos por Deus para tais cargos. No fundo o que se vê é uma deslavada troca de interesses, dinheiro e poder. Na calada da noite, nas salas de conveção de hoteis por esse país afora são acertados os mais mesquimhos e inescrupulosos acordos de venda de apoio político, que até satanás ficaria envergonhado da malignidade desses ditos pastores e líderes espirituais.  A desculpa mais usada é que a igreja deve colocar no poder pessoas que apoiem seus interesses.

Pastores que se acham intocavéis e acima de tudo e de todos: O ETERNO esta de olho em vocês, adúlteros, filhos de Belial, sacedotes de Mamom,  sonegadores, infames, matadores de órfãos e viúvas. Não é a toa que suas vidas são uma miséria espiritual, suas famílias estão destruídas, seus filhos são acometidos de doenças incuráveis e a maioria ainda é viciada em drogas. Vocês tentam encobrir do povo, mas no tempo certo tudo será revelado. O ETERNO exporá sua vísceras ao mundo. Se arrependam enquanto há tempo. Que O ETERNO tenha misericórdia de vocês. Essa geração não passará em branco, a podridão já alcançou as narinas do Todo Poderoso.

Se fôssemos listar todos os "apoios" esse post ficaria infinitamente grande:

Igreja Mundial do Reino de Deus apoia José Serra (http://www.pragmatismopolitico.com.br/2012/08/waldemiro-abencoa-candidatura-serra-prefeitura-sp.html) a mesma apóia político que critivcava no passado (http://www.patiogospel.com.br/2012/08/igreja-mundial-apoia-politico-que.html)
Assembléia de Deus do Brás Ministério Madureira apóia Gabriel Chalita (http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2012-08-08/candidatos-a-prefeito-de-sao-paulo-buscam-apoio-de-igrejas.html)
Convenção Geral das Assembléias de Deus apoia José Serra (http://www.pragmatismopolitico.com.br/2012/08/waldemiro-abencoa-candidatura-serra-prefeitura-sp.html)
Igreja Sara Nossa Terra apoia Gabriel Chalita (http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2012-08-08/candidatos-a-prefeito-de-sao-paulo-buscam-apoio-de-igrejas.html)
Igreja Renascer em Cristo vai divulgar apoio a José Serra (http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,serra-se-aproxima-da-renascer-e-tem-apoio-99-fechado,916171,0.htm)
Igreja Universal do Reino de Deus apoia Celso Russomano (http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2012-08-08/candidatos-a-prefeito-de-sao-paulo-buscam-apoio-de-igrejas.html)


A recomendação para todos os crentes, em todas as eras, é jamais compartilhar de ensinos que vão “além do ensino do Messias YAOHUSHUA”. Apesar da condenação reservada aos falsos mestres (2 Pe 2:1-3), devemos manter distância deles. YAOHUSHUA te ama! Cuidado com tua salvação! Leia: Mt 7:15; 2 João 1: 9-11, 1 João 4:1 Judas 1:3-5.

sábado, 18 de agosto de 2012

O que Eles não querem que você saiba!!!







O Nome sem adulterações, sem alterações, sem invenções... Sem interferência cultural pagã nenhuma!
Estamos sendo separados das heranças babilônicas/cristãs/católicas por Yaohushua!
Se puder, leia e analise para o seu próprio bem e do seu próximo.
Se o Messias nasceu em Yaoshorul (Israel), Ele era um yaohudim (judeu), e falava hebraico. Porque então deram-lhe um nome greco-romano? 
JESUS: A Igreja de Roma compôs um nome blasfemo para o Redentor a partir de nomes de divindades gregas e romanas: Para isso juntaram o J (de Júpiter) e ESUS (deus das florestas da Gália antiga, o qual fazia parte de uma trindade divina - ESUS-TEUTATES-TARANIS - deuses aos quais se ofereciam sacrifícios humanos). Para a seita este tal Esus era um deus romano, considerado o terrível Esus, por ser o deus dos trovões, do raio e da tempestade.
Os gregos escreveram o nome IESOUS, que também foi formado por duas divindades pagãs: IO (a amada de Zeus) e Zeus.
Além do mais,  o nome Jesus quando escrito em hebraico daria "Yesus" o qual teria um significado blasfemo assim:
Je = Ye = Deus e a palavra SUS = cavalo. Assim, o significado do nome Jesus em hebraico seria: "Deus é cavalo" ou simplesmente "Deus Cavalo", referência a uma divindade pagã.
Realmente existem vários sites afirmando que o NOME do Messias seria:
Yehoshua, Yeshua, Tupã, Isa, Jesus, Iesous, Ieso, Olorum, etc.
Já em relação aos idiomas falados no mundo, é notável a total diferença idiomática para citar o único NOME que o Messias possui, veja:




Jesus - Africâner

Jesús - Catalão

Jesús - Espanhol

Jezu- Albanês

Jezus - Esloveno

Jesus - Dinamarca

Jesus - Alemão

Jeesus - Estoniano

Jesus - Norueguês

Xesús - Galego

Isus - Romeno

Jesus - Tagalo

Chúa Giê-xu - Vietnamita

Jezus - Húngaro

Jezus - Polonês

Isus - Croata

Yesu - Suaíle

Jesus - Sueco

Ісус - Bielo-rússio

Jėzus - Lituano

Jesús - Islandês

Gesù - Italiano

Jésus - Francês

Jēzus - Letão

Jezi - Coreano haitiano
Iesu - Galês

Jeesus - Finlandês

Ісус - Ucraniano

İsa - Turco

Alpha - Armênio

Isa - Malaio

Íosa - Irlandês

Isa - Indonésio



Isto de fazer o mundo acreditar que o Messias pode ter mais de um NOME, é com certeza uma das maiores armadilhas do inimigo, hoje podemos por exemplo notar facilmente pessoas afirmando que:

"Não importa o NOME do Messias, mas sua autoridade e caráter" E estas mesmas pessoas costumam se justificar dizendo algo como: "Mary é a tradução de Maria", ou  "John é a tradução de João". Primeiramente estas pessoas que afirmam tal preceito, não compreenderam que nomes próprios não são traduzíveis, mas transliteráveis.

Jamais poderíamos chamar o ator americano Nicolas Cage de Nicolau Gaiola, pelo simples fato de que se os nomes próprio fossem traduzidos, eles perderiam seu real significado.

E em se tratando do NOME do Messias, o significado de seu NOME é de benção, pois:

YAOHUSHUA = YAOHU (NOME do Pai) + SHUA (Salvação)
ou seja:
YAOHUSHUA = Pai da Salvação

Veja este verso:

ManYAOHU (corrompido como "Mateus") 1:21
"E dará à luz um filho e chamarás o seu Nome YAOHUSHUA (corrompido como "Jesus"); porque ele salvará o seu povo dos seus pecados."

Perceba o porquê do Criador ter escolhido este NOME para seu Filho? 
"...porque Ele salvará o Seu povo dos seus pecados."

As supostas "versões traduzidas" para os NOMES Sagrados é um erro tremendo, pois os NOMES perderiam sua originalidade.

Agora Imagine por exemplo, se alguém fosse condicionado a crer quando criança que o NOME do Messias fosse Satan, com certeza esta mesma pessoa quando adulta estaria crendo que realmente estava falando o NOME original do Messias, mas sabemos que isto não seria verdade.

Eu me pergunto:
Se o NOME do Messias não importa, então porque estas pessoas não põe em seus filhos o nome Belzebu ou Satanás?

A resposta pra isso é muito simples, todos sabem da importância que um nome tem, quem dirá o NOME daquele que é único para nos salvar.



Lembrando também: Se no Brasil você se chama José, seu nome não será Yaohusaf. Pois os dois são nomes diferentes, e não traduções. Da mesma forma é o Nome do verdadeiro Messias: Yaohushua. A tradução de Yaohushua não é Jesus. O nome do Messias não pode ser modificado e adulterado.

Os crimes contra o Nome do Criador

Como já estudamos à luz das escrituras, a identificação pelo Nome é fundamental para nossa invocação e nossa consequente salvação. Se não identificarmos e invocarmos corretamente, não podemos esperar salvação, pois "em nenhum outro há salvação", e o único que nos pode realmente salvar precisa ser identificado por nós com exatidão, uma vez que seres espirituais invisíveis só podem ser identificados pelos seus nomes e nada mais.

Assim, é fácil entendermos a grande preocupação e trabalho que os seres espirituais malignos empreenderam num grande esforço para ocultar, corromper e fazer todo o possível para que o Nome do Criador e do seu Messias não fossem mais cogitados ou sequer conhecidos. Para isso, o alvo deles se tornou as Sagradas Escrituras. Só o Tanakh (Antigo Testamento) possui originalmente perto de 7000 ocorrências do Nome do Criador. Este foi o primeiro grande alvo das hostes malignas: fazer sumir das Sagradas Escrituras todas as quase 7000 ocorrências do Nome do Criador. Conseguiram em parte este objetivo por meio dos tradutores corruptos. Muitos utilizaram a forma corrompida "Yahweh ou Javé", outros utilizaram a forma corrompida "Yehovah ou Jeová", e a maioria simplesmente substituiu todas as ocorrências do Nome pela palavra "SENHOR", com todas as letras maiúsculas. 

A entrada dos impostores

Ora, o que é o trabalho iníquo de um impostor? É simplesmente colocar-se no lugar do verdadeiro, e fazer-se passar pelo verdadeiro, de modo a receber as honras do verdadeiro e ser cultuado como se verdadeiro fosse. Qualquer que se faz passar por outro, está, de fato, desejando usufruir de algo que o outro possua ou mereça, ainda que o impostor não possua e não mereça nada. 

Com relação a seres espirituais invisíveis, o trabalho do impostor fica extremamente facilitado. Como a única identificação existente para seres espirituais são os seus nomes, é simples entendermos que ao substituir o Nome verdadeiro pelo nome de um ser maligno, fica o impostor estabelecido diante de todos os que forem enganados por tal substituição. Esteja certo o leitor que nenhum dos nomes substitutos do verdadeiro é apenas um nome inventado ao acaso, mas representa sempre o nome ou referência a um ser maligno impostor que ali se colocou com o intuito de ocupar aquela posição por usurpação, e receber indevidamente aquilo que pertence ao verdadeiro Criador. Afinal, desde o princípio, o que as hostes malignas sempre desejaram foi "serem como o Criador", pela soberba de seus interiores. 

No reino espiritual, identificamos os seres espirituais pelos seus nomes, e fica muito claro que ao invocarmos um nome diferente, estaremos invocando um outro ser espiritual, pois cada nome se refere a um ser espiritual. Por isso, ficou muito simples para os seres malignos se colocarem como impostores, apenas usando os tradutores corruptos das Sagradas Escrituras para corromper, ocultar ou substituir os Nomes verdadeiros. 

Nomes e títulos onde os impostores entraram

SENHOR - O mais comum de todos é o título "SENHOR", escrito com todas as letras maiúsculas, no Antigo Testamento, ou "Senhor", escrito apenas com a primeira maiúscula no Novo Testamento. Ora, a palavra "senhor", seja escrita da forma que for, é a tradução literal do hebraico "baal", que é o nome do ídolo com o qual o povo judaico mais adulterava. Por meio dos tradutores corruptos, este ser maligno "baal" substituiu todas as ocorrências do Nome do Criador nas escrituras traduzidas, de modo a que as pessoas passassem a invocar "senhor" continuamente, em vez de invocar o Nome do Criador YAOHUH (IÁORRU). Se você tem em casa a Bíblia de Almeida ou a Bíblia de Genebra, é fácil verificar que o Nome do Criador simplesmente foi extirpado de lá, sendo substituído pela palavra "SENHOR" com todas as letras maiúsculas. Para alguém que minimamente conheça um pouquinho de hebraico, perceberá que em hebraico não há diferenciação de maiúsculas e minúsculas, além de saber também que "baal" é o nome de um ídolo muito cultuado pelo paganismo judaico em seus desvios, conforme relatado nas Sagradas Escrituras. 

EL ou ELOHIM - Os cultos mitológicos pagãos primitivos possuíam um ídolo chamado "EL", que também origina a forma corrompida "ELOHIM". Afirmam os relatos mitológicos pagãos que EL vinha a ser pai de BAAL. Para os que já são de alguma forma familiarizados com as escrituras, irão perceber que o nome "Belzebu", um dos nomes malignos referidos nas escrituras, tem, na verdade, origem em "Baal zebub" cujo significado é "senhor das moscas". A forma correta do título escritural original que se refere ao Criador é "UL ou ULHIM (UL-RIM)", e não EL ou ELOHIM. A palavra original "UL ou ULHIM (UL-RIM)" possuem o significado de "O Ser Soberano Criador". A forma UL é a forma singular pura. A forma ULHIM (UL-RIM) é uma forma que pode tanto ser usada para o singular como para o plural, exatamente como ocorre com a palavra "lápis" em português (1 lápis, 2 lápis). A forma original UL e ULHIM (UL-RIM) foi facilmente corrompida para EL e ELOHIM, de modo a introduzir o impostor EL nas invocações dos incautos, e receberem o impostor como se verdadeiro fosse. 

EL SHADDAY - Pelas razões já explicadas acima acerca de "EL", essa forma muito popular em algumas religiões é idolátrica, pela inserção de um nome de ídolo, além de corrupção da forma original. A expressão correta hebraica é UL SHUAODDAY, que significa "O Ser Eterno Criador Suficiente Para Prover Salvação". Muitos ouvem essas expressões e as repetem, sem se preocuparem com seus reais significados e origem. 

YEHOVAH ou JEOVÁ - O real significado dessa palavra, em hebraico, é "destruição", e é óbvio, corresponde a um ser espiritual maligno de destruição. Aqui este impostor passa a ocupar o lugar do verdadeiro Criador nas páginas das escrituras traduzidas, valendo-se do fato já estudado do uso errado dos massoréticos, com o objetivo de ocultar a pronúncia do Nome. Já vimos isso na parte anterior deste estudo. Esta forma decorre apenas da concatenação do Tetragrama (quatro consoantes que compõem o Nome do Criador) com os sinais massoréticos (vogais) da palavra "adonay". 

YAHWEH - Esta forma nada mais é do que a concatenação do Tetragrama com as vogais (massoréticos) da expressão "ha-shem". Aqui nota-se a presença tanto do ídolo "shemiramis" como uma invocação ao ídolo "YAH". Perceba a sutil, mas importante, diferença entre "YAH" e o verdadeiro "YAOHUH (IÁORRU)". Alguns tentam explicar este falso nome recorrendo ao verso 14 de Êxodo 3, onde o Criador diz: "Eu Sou o Que Sou", ou mais precisamente pela ortografia hebraica, "Eu Serei o Que Serei". Como o Nome do Criador, YAOHUH (IÁORRU) foi removido do verso 15, muitos passam a interpretar erroneamente que esta expressão seria o Nome do Criador, quando, de fato, à luz da correta leitura e interpretação, o Criador está apenas apresentando o seu mais importante atributo, antes de apresentar o seu Nome, no verso seguinte, o verso 15. Você não encontrará o Nome do Criador em Êxodo 3:15 a menos que procure numa Bíblia Hebraica e consiga perceber o engano ao qual os tradutores têm submetido você até o dia de hoje. "Eu Sou o Que Sou" é um atributo do Criador. YAOHUH (IÁORRU) é o Nome do Criador. São coisas diferentes. 

DEUS - Este título é o mais usado de todos, sem dúvida, contudo, poucos se preocupam com seu significado ou origem, sendo assim enganados e iludidos pelo ser espiritual maligno que se coloca como impostor para usufruir indevidamente daquilo que pertence somente ao verdadeiro Criador YAOHUH (IÁORRU). Esta palavra na língua portuguesa é proveniente direta do ídolo "Zeus" da mitologia pagã grega. Os linguístas afirmam que é das evidências mais rudimentares a origem desta palavra em "Zeus", sendo "Zeus", "Théos" e "Deus", foneticamente, uma única palavra e um único nome de ser maligno. As três começam com consoantes de mesma forma fonética, são seguidas de ditongos idênticos e terminam pela mesma letra. Em termos espirituais, invocar "Deus" é o mesmo que invocar "Zeus", porque a forma com que é escrito pouco importa, quando o que importa é o que pronunciamos com os nossos lábios. Lembre-se sempre de que nomes são um conjunto de sons ou fonemas, e não um conjunto de letras escritas! A forma original UL ou ULHIM foi traduzida por esta palavra "Deus", em todas as suas ocorrências, introduzindo assim, dissimuladamente, o ídolo "Zeus", como impostor do verdadeiro Criador YAOHUH (IÁORRU).

GOD - Em inglês, um outro ser espiritual entrou como impostor. A palavra GOD, em inglês, nada mais é do que a presença do impostor, o ídolo "caveira". Sua origem é de GOT, do nome relatado nas escrituras como "Gólgota". Gólgota, em hebraico, é "Gol-got-ha", ou, como as próprias escrituras relatam, "O lugar da caveira". Desta palavra "got" é que se originou a palavra "GOD" em inglês, também muito popular para os que a pronunciam, sem nem ao menos terem a menor noção do que estão invocando sobre si mesmos, sobre suas famílias e sobre seus amigos.

"E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos." Atos: 4:12


Veja os videos para melhor entender:

 PARTE 01
                                                                                                            
 PARTE 02
 

  PARTE 03
 




domingo, 29 de julho de 2012

Salvação... Dom gratuito de Deus para o Homem!







Salvação


James B. Currie, Japão.


Se o pecado não tivesse contaminado o universo perfeito de Deus, e aparentemente o fez duas vezes, a salvação nunca teria sido necessária. A primeira ocorrência de pecado foi na revolta angelical relatada em Isaías 14, quando Lúcifer quis conquistar, ilegalmente, o que o trono divino representava. É no contexto deste acontecimento importante que Apocalipse 12 deve ser interpretado. A linguagem metafórica do capítulo descreve como Satanás, chamado ―o dragão‖, levou com ―sua cauda‖ a terça parte dos seres celestes para seus propósitos malignos. A resposta de Deus a esta insurgência foi precipitar, imediatamente, os participantes para um estado onde estão presos em ―cadeias da escuridão‖, esperando o juízo futuro, sem qualquer esperança de salvação.
Em contraste com a decisão imutável, em relação à iniquidade de ―Satanás e seus anjos‖, temos a revelação da infinita misericórdia de Deus para com o homem quando, pela sua desobediência, o pecado invadiu o seu domínio. Apesar de Adão e Eva terem, voluntariamente, escolhido um caminho de rebelião, naquela mesma ocasião Deus deu evidências claras do Seu propósito para a restauração das Suas criaturas pecadoras. Este processo, mencionado pela primeira vez no jardim do Éden, e que permeia todas as Escrituras, é chamado, ―salvação‖. Enquanto os transgressores angelicais estão reservados para o fogo eterno preparado para eles (Mt 25:41), a transbordante benevolência de Deus (Tt 3:3-5) decretou um caminho pelo qual o homem pode ser reconciliado com seu Criador e resgatado das consequências terríveis do pecado. Logo vemos que a salvação, nos seus muitos aspectos, tem a ver com o pecado e o livramento das suas consequências.
A palavra ―salvação‖ aparece na versão AV em inglês 163 vezes (118 vezes no VT e 45 vezes no NT). Este fato em si prova como este assunto é tão difundido na Palavra de Deus. Em ambos os Testamentos a palavra significa a mesma coisa: resgate, libertação, segurança e perseverança. Sem dúvida, é a mais compreensiva doutrina das Escrituras da Verdade. Este assunto reúne todos os principais temas da Bíblia, dando uma revelação extensiva da obra salvadora de Deus em prol da Sua criação pecadora e perdida. A primeira e a última menção da palavra nas Escrituras são significantes. Jacó, em Gênesis 49:18, diz: ―a tua salvação espero, ó Senhor‖. Sua afirmação é feita no contexto do comportamento traiçoeiro de Dã. Lembrando que, no começo, o Maligno assumiu a forma de uma serpente e que foi ele mesmo que inspirou o mau comportamento de Dã, especialmente como é enfatizado no livro de Juízes, Jacó mostra plena confiança na consumação final da salvação. A última menção da palavra é em Apocalipse 19:1. A confiança de Jacó não foi mal colocada. O pecado já foi tratado e as últimas etapas angustiosas da ira do Deus Todo Poderoso estão prestes a cair, quando a ―salvação‖ com sua resultante ―glória, e honra, e poder‖ é atribuída ―ao Senhor nosso Deus‖. Assim, este grande assunto de salvação pode ser chamado ―a pedra angular‖ de todo o ensino bíblico.
Para que possamos considerar o assunto geral da salvação de uma maneira sistemática, seguiremos o seguinte esboço:
1. Descobrindo a origem
a) As possibilidades limitadas
b) A importância singular
c) A doutrina inflexível
2. Definindo o propósito
a) O significado admirável
b) A base justa
c) A motivação divina
3. Descrevendo a obra
a) O meio misericordioso
b) O alcance universal
c) Os termos incondicionais
4. Detalhando os resultados
a) A provisão maravilhosa
b) As exigências rigorosas
c) A consumação gloriosa
1. Descobrindo a origem
a) As possibilidades limitadas
A nossa primeira consideração precisa ser sobre a origem da salvação. Visto que o Diabo e os espíritos maus associados com ele, por causa do seu caráter pernicioso, estão empenhados na destruição de tudo o que é bom e santo, eles estão imediatamente fora de qualquer consideração quanto à origem desta grande obra. Como é também evidente que a libertação do homem das consequências do pecado não pode ser acidental, as opções são claras. Se esta condição tão feliz pode ser experimentada, então o próprio homem, ou Deus, ou uma associação de ambos, precisa ser o responsável por ela. Em desacordo com a opinião mal orientada de muitos, é contrário tanto à história como à experiência pessoal afirmar que o homem pode salvar-se a si mesmo. Paulo, falando da escolha feita por Deus, a chama de ―a eleição da graça‖, e continua dizendo: ―se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Se, porém, é pelas obras, já não é mais graça; de outra maneira a obra já não é obra‖ (Rm 11:5-6). Na sua carta a Tito, ele também afirma: ―não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou‖ (Tt 3:5). Os escritores do Velho Testamento concordam com isto. Veja, por exemplo, Isaías 64:6: ―Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia, e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades como um vento nos arrebatam‖. Não há nenhum versículo nas Escrituras que, lido no seu contexto, pode ser usado para provar que a libertação do homem pode ser efetuada pelo seu próprio esforço. Também, a obra da salvação não pode ser considerada como um esforço corporativo, efetuado em parte por Deus e em parte pelos homens. Aos olhos de um Deus santo o estado do homem é tão ruim que somente o poder divino é capaz de efetuar a sua salvação. Como as palavras de Romanos 11 (citadas acima) dizem, o bem estar espiritual do homem precisa ser inteiramente da graça, ou inteiramente de obras. Não pode ser uma combinação de ambos. Do ventre do grande peixe Jonas clamou: ―Do Senhor vem a salvação‖ (2:9). Aqueles que seguem nas pegadas do profeta podem dizer com J. M. Gray:
Abandonando a vanglória, humilho meu orgulho; Sou só um pecador salvo pela graça. (tradução literal)
Não podemos nem pensar em alguém a não ser Deus como sendo a origem, a fonte e o consumador final da salvação, e de todos os seus resultados.
b) A importância singular
O autor da carta aos Hebreus escreve de ―tão grande salvação‖ (2:3). Tal é a grandeza desta obra Divina que a participação intrínseca de todas as três Pessoas da Divindade é especificamente mencionada na Palavra de Deus. A mesma epístola aos Hebreus, em
9:14, liga a participação singular do Pai, do Filho e do Espírito Santo na realização desta obra maravilhosa. O Senhor Jesus ofereceu-se a Si mesmo a Deus e operou com todo o poder do ―Espírito eterno‖, uma referência ao Espírito Santo. O sacrifício do Senhor Jesus para satisfazer as justas exigências do trono de Deus foi proposto na eternidade passada, e naquele plano e no seu cumprimento o Espírito Santo estava incluído com todo o Seu imenso poder. A salvação da qual falamos foi proposta pelo Pai, providenciada pelo Filho e é perfeita pelo poder do Espírito Santo. O que o Senhor Jesus conseguiu quando ―Se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus‖ foi a vindicação da santidade de Deus. No mesmo tempo Ele lançou a base pela qual Deus podia, em harmonia com Seu caráter justo, proclamar: ―Livra-o [a humanidade], para que não desça à cova; já achei resgate‖ (Jó 33:24).
c) A doutrina inflexível
Em Atos 4, quando o sumo sacerdote e muitos do seu grupo estavam reunidos em Jerusalém para interrogar Pedro e os outros apóstolos sobre a cura do homem paralítico, Pedro testificou, categoricamente, sobre o fato que o homem fora curado ―em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos‖ (v. 10). Em relação àquele Nome, ele também declarou: ―E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos‖ (v. 12). Com este testemunho inflexível todos os outros escritores do Novo Testamento concordam, e o fazem de maneiras diferentes. Num contexto completamente diferente, ao enfatizar o fato que Deus, quanto ao Seu Ser essencial, é Um só, Paulo escreveu ―… Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade. Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem, o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos‖ (I Tm 2:3-6). Mas não precisamos ir além da palavra do próprio Senhor Jesus para confirmar este fato. Ele mesmo disse: ―Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim‖ (Jo 14:6). Somente alguém sofrendo de um falso sentimento de grandeza faria tal reivindicação se ela não fosse verdadeira, mas o que os quase 40 autores dos vários livros da Bíblia fazem é confirmar esta reivindicação, de várias maneiras, e o fazem sem uma única voz discordante.
Pelo que a Bíblia ensina deparamos com os seguintes fatos:
i) A salvação é exclusivamente a obra de Deus em prol de homens pecadores.
ii) Tal é a grandeza envolvida nesta obra que o Deus Triúno está interessado em cada um dos seus aspectos.
iii) O único meio de Deus suprir tal salvação é o dom de Seu Filho, preordenado para ―dar a Sua vida em resgate de muitos‖ (Mt 20:28).
2. Definindo o propósito
a) O significado admirável
Dizer que a salvação foi planejada pelo Pai, providenciada pelo Senhor Jesus e aperfeiçoada pelo Espírito Santo é, talvez, limitar demais as respectivas atividades das Pessoas da Divindade para providenciar a salvação. No entanto, sem dúvida alguma, todas as três Pessoas da Trindade são participantes integrais no seu começo e sua consumação. Sendo tal participação uma realidade, o desejo de procurar entender o significado básico da salvação é não somente importante, mas muito importante, para todos que querem conhecer a mente de Deus em relação a ela.
Nos tempos do Velho Testamento a palavra tinha um pano de fundo interessante. Veio de uma raiz que significa ―largo ou espaçoso‖, em contraste com aquilo que é
―estreito ou apertado‖. Imediatamente pensamos em liberdade, emancipação e proteção. É usada neste sentido em contextos espirituais e físicos. Quando Zacarias, cheio do Espírito Santo, falou da ―salvação poderosa que o Deus de Israel levantou‖, ele falava claramente da libertação física dos inimigos de Israel (Lc 1:68-71). Quando Pedro clamou: ―Senhor, salva-me!‖ (Mt 14:30), ele queria ser salvo do perigo de se afogar. Contudo, na grande maioria das ocasiões em que a palavra é usada, ela fala da salvação da alma da perdição eterna, culminando na preservação eterna e no bem estar de todos aqueles que são participantes das suas bênçãos. Este significado espiritual indica o processo divino pelo qual homens pecadores são libertos das terríveis consequências do seu pecado e feitos idôneos para serem filhos de Deus e herdeiros do Seu reino.
Este processo é sem dúvida alguma em relação ao homem, ocorre na Terra e contém fundamentalmente consequências eternas. Mas as palavras usadas em conjunto com a palavra ―salvação‖, ou com outras intimamente relacionadas, mostram como seu significado abrange muito mais. Em primeiro lugar, a obra da salvação, quanto ao indivíduo, certamente traz libertação da penalidade do pecado, mas isto é iniciado pela graça de Deus. Quando Paulo escreveu: ―Tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna‖ (II Tm 2:10), ele estava se referindo aos indivíduos que seriam salvos através do seu ministério, porque eram os escolhidos de Deus. O apóstolo escreveu ainda mais apoiando este ponto de vista: ―Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele, em amor‖ (Ef 1:4). Pedro também concorda com Paulo quando ele escreve aos estrangeiros espalhados na Ásia, e os descreve como ―eleitos segundo a presciência [onisciência infalível] de Deus Pai‖ (I Pe 1:2). Os ―eleitos‖ são aqueles que são escolhidos por Deus para a salvação. O recebimento desta salvação é efetuado pelo chamado do Evangelho, ao qual o indivíduo interessado responde livremente. Sem dúvida, o primeiro passo nesta ―resposta ao chamado do Evangelho‖ é a convicção do pecado que, de acordo com as palavras do Senhor Jesus, é obra unicamente do Espírito Santo: ―E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo‖ (Jo 16:8). Para que esta imensa obra da salvação possa ser efetuada em uma alma, esta convicção do pecado é absolutamente essencial. Aceitar o fato que Deus é verdadeiro, mesmo se todo homem é mentiroso, e reconhecer que eu, como indivíduo, sou réu condenado perante o tribunal de Deus, é uma convicção que não deve ser renegada ou futuramente abandonada. Num contexto um pouco diferente, Paulo escreveu: ―Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende‖ (II Co 7:10). O poder do Espírito Santo, que produz convicção, conduz ao verdadeiro arrependimento, tão certo quanto o faz a benignidade de Deus (Rm 2:4).
b) A base justa
Falar da salvação no sentido de efetuar a libertação é chamar atenção ao conceito da redenção e ao pagamento de um resgate, que já mencionamos resumidamente. As Escrituras provam que o homem é um escravo na servidão do pecado, e a experiência universal concorda com este fato. Para se obter uma libertação como a que estamos contemplando, um resgate precisa ser pago. O pecado tem levado o homem à extremidade de falência moral com uma dívida incalculável, por assim dizer, para com seu Criador e Deus. Para que esta vasta incumbência seja removida e o pecador seja libertado da sua opressiva responsabilidade final, todas as exigências da justiça de Deus precisam ser satisfeitas. Este aspecto da salvação, de redimir, resgatar, pagar o preço ou comprar de volta, é encontrado em três palavras usadas no Novo Testamento. Em Efésios 1:7, está escrito: ―Em quem [Cristo] temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas‖. A mesma verdade é enfatizada nas palavras do Senhor Jesus em
Marcos 10:45: ―O Filho do Homem veio … para dar a Sua vida em resgate de muitos‖. Paulo esclarece mais, quando ele escreve: ―Fostes comprados por preço‖ (I Co 7:23). Estes versículos, entre muitos, declaram que o resgate é inegavelmente essencial e além de qualquer capacidade do homem; veja também o Salmo 49:7-8. Só Deus pode resgatar. No assunto do pecado do homem, as palavras de Hanameel ao seu sobrinho Jeremias: ―tens o direito de resgate para comprá-la‖ (Jr 32:7), só podem ser aplicadas a Deus. A vastidão insuperável da dívida do homem e a Quem é devida, é ilustrada na parábola dos devedores, proferida pelo Senhor em Mateus 18. O credor, na parábola, é chamado de ―o Senhor do servo‖, que, ―movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida‖ (v. 27). Tais palavras só podem ser aplicadas a Deus. É isso que o Senhor Jesus faz quando Ele diz: ―Assim vos fará meu Pai celestial‖ (v. 35). O Deus contra Quem o homem tem uma dívida é Aquele que ―quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade‖. Neste mesmo contexto, é afirmado que há ―um só Medidor entre Deus e o homem‖, que ―se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo‖ (I Tm 2:5-6). Obviamente, então, a salvação, nos seus detalhes, inclui a idéia de um resgate sendo pago para conseguir a libertação dos cativos do pecado. Ela mostra as portas da prisão do devedor sendo abertas amplamente, para que todos que aceitam a oferta Divina possam sair de graça (veja Is 61:1 e Lc 4:19).
c) A motivação divina
O pecado constitui o homem como um ―inimigo de Deus‖. Na epístola aos Colossenses, Paulo, lamentando a influência maligna das ―filosofias, e vãs sutilezas, segundo as tradições dos homens, segundo os rudimentos do mundo‖ (2:8), lembra os salvos que ―vós também … noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más‖ (1:21). A inimizade natural dos homens contra Deus é o resultado da natureza vil que herdamos do nosso primeiro antepassado. Isso é agravado pela ―lei dos mandamentos‖ (Ef 2:15). Esta afirmação, no seu contexto, tem a ver com as ordenanças que antes separavam os judeus dos gentios, mas que agora foram abolidas por Cristo na Sua morte. No entanto temos muitas provas em outros lugares de que os homens ―odeiam a luz‖, e temem as qualidades reveladoras da Palavra de Deus (Jo 3:20). Para gozar de um relacionamento correto e feliz, inimigos precisam ser incondicionalmente reconciliados. Em dar o Seu Filho à morte de cruz Deus tem, em infinito amor, providenciado os meios pelos quais ―não fique banido dele o seu desterrado‖ (II Sm 14:14).
Devemos notar aqui que a causa da inimizade é encontrada na humanidade, e que a atitude de Deus para com todos os homens está resumida na mensagem de reconciliação. Esta mensagem, estendida aos povos de todos os tempos, climas, línguas e classes é ―que vos reconcilieis com Deus‖ (II Co 5:20). Este é o apelo constante feito pelos pregadores do Evangelho, motivados por um amor infinito. Por causa da obra da reconciliação realizada pelo Senhor Jesus Cristo, todos os homens estão incluídos no convite e têm a possibilidade de serem salvos. Infelizmente, por causa da incredulidade, nem todos serão salvos. As palavras ―salvação‖ e ―reconciliação‖ são encontradas juntas também em Romanos 5:9-10. Como pecadores crentes em Cristo, fomos ―justificados‖ pelo sangue de Cristo; ―seremos salvos da ira [futura] por Ele‖, e quando éramos ―inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte do Seu Filho‖. Este plano misericordioso depende inteiramente do amor de Deus. ―Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores‖ (v. 8); e ―em amor‖ Ele ―nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade‖ (Ef. 1:4-5).
3. Descrevendo a obra da salvação
a) O meio misericordioso
Em contraste total com a graça de Deus está o pecado corrupto e depravado do homem. Sabemos muito bem que o homem é capaz de fazer o bem ao seu próximo, até mesmo sem qualquer interesse próprio, mas também é muito claro que ele não pode fazer nada para merecer o favor de Deus e obter dEle a salvação. Quando o povo de Cafarnaum Lhe perguntou: ―Que faremos para executarmos as obras de Deus?‖, o Senhor Jesus respondeu: ―A obra de Deus é esta: que creiais naquele que Ele enviou‖ (Jo 6:28-29). As Escrituras consistentemente afirmam que a salvação é conferida somente na base da fé: ―Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça‖ (Rm 4:3); ―Porque pela graça sois salvos, por meio da fé‖ (Ef 2:8). Trazendo o assunto à sua conclusão, Pedro acrescenta: ―alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas‖ (I Pe 1:9). Nem o arrependimento, nem as orações, nem o desejo humano podem efetuá-la. Somente a fé salva, e o objetivo da fé salvadora é que ―Deus enviou Seu Filho para ser o Salvador do mundo‖ (I Jo 4:14). O meio escolhido por Deus para providenciar a salvação foi ilustrado e profetizado durante séculos, antes da vinda do Senhor Jesus, provando que este plano não foi de modo algum um plano posterior de Deus, ou um plano de emergência, forçado pelas circunstâncias. As revelações cumulativas de que uma morte seria necessária para satisfazer todas as santas exigências de Deus, e que ao mesmo tempo manifestaria o Seu maravilhoso amor, foram concretizadas na dádiva de Deus do Seu Filho. ―Deus enviou … Seu Filho ao mundo …‖ (Jo 3:17). O significado verdadeiro das figuras e profecias é que a morte necessária para a salvação seria a morte do próprio Filho de Deus. Ele é designado ―o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo‖ (Ap 13:8). A morte do Senhor Jesus em prol de todos é o meio maravilhoso de Deus de garantir a salvação dos muitos que crêem.
Nenhum anjo meu lugar podia ter tomado; Mesmo que tivesse o principado. Ali na cruz, desprezado e desamparado; Estava Um da Divina Trindade”.
J. M. Gray (tradução literal)
E também cantamos nas palavras de Isaac Watts:
Amor tão maravilhoso, tão divino, Merece meu coração, minha vida, e meu todo. (tradução literal)
b) O alcance universal
É surpreendente como muitas pessoas instruídas e capacitadas, no seu zelo para limitar o alcance da salvação obtida, não vêem a sua inconsistência ao dar interpretações diferentes às mesmas palavras, para assim reforçar a sua própria opinião. Um destes chega a dizer: ―A Bíblia frequentemente usa as palavras mundo e todos num sentido limitado‖, e conclui dizendo: ―É claro que todos não são todos‖. Um antigo e sábio dizer mostra o erro neste tipo de pensamento: ―Se a Bíblia não quer dizer o que diz, então ninguém pode dizer o que ela quer dizer!‖ Quando Paulo escreve que ―todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus‖ (Rm 3:23), ou quando João escreve: ―o mundo inteiro jaz no maligno‖ (I Jo 5:19), e todo mundo aceita que nenhuma restrição deve ser colocada nestas palavras, como pode uma exposição ser considerada sadia quando ela coloca limites a palavras idênticas usadas pelo próprio Senhor Jesus, e por alguns dos apóstolos? Num livro escrito perto do final da era apostólica, e aparentemente dirigido a leitores gentios, não faz sentido registrar as palavras do Senhor: ―Porque Deus amou ao mundo …‖ se estas palavras não significam exatamente o que dizem! Quando Paulo escreveu: ―Cristo … morreu a seu tempo pelos ímpios‖
(Rm 5:6), o contexto era sobre a afirmação legal de que ―não há justo, nem um sequer‖, e ―todo o mundo … seja condenável diante de Deus‖ (Rm 3:10,19). Paulo não queria dizer que Cristo morreu por alguns dos ímpios! Também, quando o Senhor Jesus enviou Seus discípulos, a ordem foi: ―Ide a todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura‖ (Mc 16:15). É inacreditável que o Senhor daria esta comissão se Ele soubesse que os benefícios da Sua morte recente não estavam disponíveis a todos a quem os discípulos foram enviados.
Estas Escrituras, e muitas outras, afirmam que é necessário crer que o Evangelho, em todo seu grande poder, é oferecido a todos, sem limite. A versão JND expressa esta verdade com clareza: ―Mas, não será o ato de favor como foi a ofensa? Porque se pela ofensa de um os muitos têm morrido, muito mais tem a graça de Deus, e o dom gratuito em graça, que é pelo um Homem Jesus Cristo, abundado aos muitos … assim então como foi por uma ofensa para a condenação de todos os homens, assim também por uma justiça para todos os homens para a justificação de vida‖ (Rm 5:15, 18).
Embora reconheçamos que nem todos serão participantes da ―tão grande salvação‖, temos que insistir que a salvação é oferecida e está ao alcance de todos os homens, sem limite. É a vontade de Deus que a morte de Cristo deveria prover a salvação para todos os homens e fornecer a salvação a todos os que crêem. A onisciência de Deus engloba o fato que devido à incredulidade rebelde, muitos permanecem destituídos de todas as bênçãos que a salvação traz. Concordando com isso, não por causa disso, o Senhor se certifica de que alguns, ―compelidos‖ pela graça, virão a participar da grande ceia preparada (Lc 14:16-24). Assim, ―o propósito de Deus, segundo a eleição‖, permanece firme (Rm 9:11).
c) Os termos incondicionais
É tão comum, em muitos lugares, pensar que as boas obras são uma parte essencial para se obter a salvação, que isto se torna aceito sem qualquer questionamento. Alguns afirmam que é isto que as Escrituras ensinam, e dizem: ―As bênçãos eternas no Céu são a recompensa pelas boas obras realizadas nesta Terra‖. Para apoiar esta crença falsa, palavras das Escrituras que não estão relacionadas com a obra inicial da salvação da alma são muitas vezes usadas — versículos como Filipenses 2:12 (―operai a vossa salvação com temor e tremor‖) e Romanos 2:6-7 (―O qual recompensará cada um segundo as suas obras; a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em fazer o bem, procuram glória, honra e incorrupção‖). Em vista das muitas Escrituras que especificamente negam que obras, por si mesmas ou em conjunto como ritos e credos, possam dar a salvação, continuar a crer nisto é aceitar que a Bíblia é um livro muito inconsistente. No contexto exato onde Paulo insiste que é a graça de Deus que traz a salvação a todos os homens, e que não é ―pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia‖, que Deus nos salvou, ele também enfatiza que tais salvos são ―um povo especial [comprado], zeloso de boas obras‖ (Tt 2:13-3:5). É óbvio que colocar boas obras como uma condição para se obter a salvação não se sustenta debaixo de investigação, e que os textos oferecidos como provas devem ter outras interpretações, como têm. Na igreja em Filipos surgiram problemas evidentemente de natureza pessoal. O apóstolo, estando ausente naquele tempo, encoraja os crentes a resolverem estas diferenças e colocar as coisas em ordem com temor e tremor. Como crentes ele os chama, não a procurar merecer a salvação por meio de trabalho, mas a imitar o grande exemplo do seu Senhor e Salvador, que Se humilhou e foi obediente até a morte de cruz. Mais ou menos no mesmo tempo, escrevendo a Tito, o contexto da sua exortação é o caráter moral dos cretenses, que deixava muito a desejar. Os habitantes da
ilha de Creta, que creram em Cristo, pela fé, são lembrados de que se espera uma grande mudança no comportamento de cada um deles.
―Crê no Senhor Jesus e serás salvo‖ (At 16:31); ―para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna‖ (Jo 3:15). Dezenas de Escrituras, todas afirmando a mesma coisa, poderiam ser citadas aqui mostrando, sem medo de contradição, que a salvação é obtida, simplesmente, plenamente e totalmente por uma única condição; isto é, fé no Senhor Jesus Cristo como o único Salvador dos pecadores.
4. Detalhando os resultados
a) A provisão maravilhosa
De todos os temas interligados relacionados à salvação, os mais fundamentais são: o arrependimento, o perdão dos pecados, a reconciliação e a justificação. Atos 20:21 revela quão intimamente o arrependimento está associado com a fé. O testemunho de Paulo, tanto a judeus como a gregos, era ―o arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo‖. O arrependimento é uma mudança completa da mente em relação a Deus, a si mesmo, ao pecado e ao juízo. É absolutamente necessário para a salvação, como parte intrínseca da ―fé para com Deus‖. Realmente, um não pode ocorrer sem o outro. O perdão dos pecados apresenta o pecador acusado e convicto com uma ―cédula riscada‖ (Cl 2:14), enquanto a justificação lhe dá uma posição completamente nova aos olhos de Deus. Na sua grande epístola judicial, a carta aos Romanos, o apóstolo Paulo apresenta o homem como tendo rebelado contra a revelação que Deus lhe deu, seja pela natureza ao seu redor, ou pela comunicação especial das Santas Escrituras. Isso, por necessidade, contém também uma rejeição de uma das principais afirmações divinas: ―Deus se manifestou em carne‖ (I Tm 3:16), na Pessoa do Seu Filho, o Senhor Jesus. Na mesma carta aos Romanos ele também expôs o homem como corrupto em pensamento, palavras e atos, e as raízes de tal comportamento voltam até Adão, o primeiro homem. O veredicto do qual não se pode escapar é registrado, em 3:19, em palavras inegavelmente claras, e que já mencionamos: ―Toda a boca … fechada, e todo o mundo seja [ou declarado] condenável diante de Deus‖. Temos que enfatizar aqui também que a culpa do homem é tal que somente o perdão divino pode limpar a conta. Embora isso seja visto nos escritos dos profetas, o Senhor mesmo se manifestou como ―um Deus rico em perdoar‖ (Ne 9:17 e Is 55:7). O perdão dos pecados não apaga o crime original. Isto é um fato histórico, mas o perdão cancela o registro para que a responsabilidade final não seja mais imputada ao pecador. ―Outro‖ tomou o seu lugar e assumiu aquela divida como se fosse dEle mesmo.
Da mesma forma, a justificação precisa ser considerada como parte indivisível do processo da salvação. O perdão dos pecados, que acabamos de considerar, é o outro lado da moeda. Se, por um lado, o homem é declarado inocente, por outro ele é declarado como tendo uma posição justa diante de Deus, o que também lhe dá aceitação com Deus. A justificação em si não torna o crente justo, mas o considera, ou julga, assim. Antes de chegar à sua grande declaração em Romanos 5:1 (―tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo‖), Paulo usa a expressão ―imputar‖ ou ―levar em conta‖, mais ou menos dez vezes (veja Rm 4:3-24). Em cada uma destas ocasiões a expressão poderia ser traduzida: ―creditado‖. Este fato enfatiza o que já foi afirmado. Este aspecto da salvação é uma afirmação jurídica de que o pecador que creu teve todas as suas acusações quitadas, e agora ele é declarado absolutamente justo pelo próprio Deus da Santidade. Por causa da morte do Senhor Jesus Cristo em prol do pecador, Deus pode eternamente fechar a conta do pecado do crente, e sem qualquer injustiça, declarar que Seus filhos, um e todos, são justos diante
dEle. Esta é a bondosa e maravilhosa provisão que Deus fez para o pecador, ao entregar o Seu Filho à morte de cruz.
b) As exigências rigorosas
A salvação é o dom gratuito de Deus, mas a salvação não é sem preço. Ela tem exigências que não podem ser ignoradas. Não existe uma doutrina dizendo que podemos continuar em pecado, para que a graça abunde, como lemos na pergunta retórica de Paulo, e sua resposta, em Romanos 6:2. Isso pode ser entendido corretamente quando lembramos que a salvação tem três aspectos, passado, presente e futuro. As Escrituras apóiam esta bem conhecida verdade. Em pelo menos três ocasiões nas cartas aos Coríntios, Paulo fala daqueles que já são salvos: ―a palavra da cruz … para nós que somos salvos, é o poder de Deus‖; ―o evangelho … pelo qual sois salvos‖ (I Co 1:18; 15:2-3). ―Porque … somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam‖ (II Co 2:15). De igual modo a fase presente da salvação é mencionada até com mais frequência. Encontramos um exemplo muito importante disto na carta aos Efésios, que é uma carta que descreve a riqueza espiritual possuída por todos os crentes em Cristo. Ligado às riquezas concedidas pela graça há muitas referências ao andar diário do salvo, e neste contexto as palavras de 4:1 e 17 são notáveis: ―Rogo-vos … que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados‖, e ―digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios‖. Também não faltam palavras sobre o aspecto futuro e perfeito da salvação. Paulo estimula os santos romanos a reconhecer ―que já é hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé‖ (Rm 13:11). Em relação às recompensas para os servos de Deus notamos que infidelidade trará perda, mas o servo ―será salvo; todavia como pelo fogo‖ (I Co 3:15). A salvação, propriamente dita, é o dom gratuito de Deus, a possessão da qual sempre produz uma mudança notável na vida daquele que professa tê-la recebido. As exigências da salvação são tais que, onde a evidência prática estiver ausente, esta profissão nada mais é do que uma anomalia. Nós que pertencemos a Cristo pelo direito da redenção devemos andar de tal modo que a imagem de Cristo seja refletida em nós. Salvação não é somente salvação da penalidade do pecado, mas o salvo conhece também uma libertação progressiva do seu poder.
c) A consumação gloriosa
A obra da salvação é tão gloriosa que inclui todo o empreendimento remidor de Deus para livrar os homens do seu estado pecaminoso e culpado e apresenta-los, finalmente, ―irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória‖ (Jd v. 24). Deus ainda não terminou com Seu povo! Um dia radiante de glória ainda está por vir! No presente, estes nossos corpos físicos estão constantemente sujeitos às táticas invasoras do pecado e, lamentavelmente, tal é a nossa natureza fraca que frequentemente cedemos. O idoso João disse que seu motivo em escrever sua primeira epístola era ―para que não pequeis‖ (2:1). Desde o novo nascimento e o recebimento do Espírito Santo, o salvo não tem nenhum incentivo para pecar, no entanto ele ainda peca. Esta mesma carta nos traz à memória que a nossa comunhão com Deus o Pai é mantida pelo sangue purificador do Senhor Jesus e pela confissão e abandono do pecado. Temos um Advogado com o Pai, nosso Senhor Jesus Cristo: ―E ele é a propiciação pelos nossos pecados‖ (2:1-2). Por isso, o salvo tem mais razão ainda para almejar ardentemente o tempo quando ele terá terminado para sempre com o pecado em todas as suas formas. Todos os salvos naquele dia bendito serão trazidos ao completo ―conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo‖ (Ef 4:13). ―Esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido para ser conforme o seu corpo glorioso [corpo de glória]‖ (Fp 3:20-21). Naquele tempo o Senhor Jesus
―aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação‖ (Hb 9:28). Por enquanto toda a criação geme, esperando ser libertada da escravidão da corrupção causada pelo pecado. ―E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo. Porque em esperança fomos salvos‖ (Rm 8:20-24). Então se ouvirá ―uma grande voz de uma grande multidão‖, trovejando em todo o universo e dizendo: ―Aleluia! Salvação, e glória, e honra, e poder pertencem ao Senhor nosso Deus‖ (Ap 19:1).
Nós, que estamos gozando das bênçãos de ―tão grande salvação‖ acrescentamos as nossas vozes àquele coro celestial, com as palavras do hino escrito por Muir:
Como amamos cantar do Senhor que morreu, E Seu grande amor proclamar; Falando de vida e paz pelo Crucificado, E salvação pelo Seu nome.
Salvação! Salvação! Vasta, plena, gratuita; Pelo sangue precioso do Filho de Deus Que foi morto no Calvário. (tradução literal)

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