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terça-feira, 26 de junho de 2012

Imposição de Mãos, benção ou perdição?


Cuidado ao receber imposições de mãos!!!

O ato de impor as mãos vem desde os primórdios da humanidade, seu uso vem desde o Antigo Testamento. “Depois que Arão ofereceu todos esses sacrifícios, ele estendeu as mãos sobre o povo, e o abençoou, e então desceu os degraus do altar. (Levítico 9:22 )” Com o advento do Cristianismo o próprio Senhor Jesus Cristo usou da imposição de mãos para operar milagres. Os apóstolos por sua vez ao impor as mãos, unção foi repassada:


Textos Blíbicos:

E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe: Quero, sê limpo. Marcos 1:41;

E não podia fazer ali obras maravilhosas; somente curou alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. Marcos 6:5;

E, ao pôr do sol, todos os que tinham enfermos de várias doenças lhos traziam; e, pondo as mãos sobre cada um deles, os curava. Lucas 4:40

“E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas, e profetizavam.” Atos 19:6

Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério. 1 Timóteo 4:14

Nas passagens bíblicas acima vemos que o ato de impor as mãos, forças espirituais foram liberadas tanto para bênçãos como também compartilhamento de Espírito. Atos 19:6; 1 Timóteo 4:14

O que conhecemos na bíblia e o dia a dia do evangelho, pode ser comprovado pela ciência em um estudo desenvolvido recentemente pela USP, em conjunto com a Unifesp, através de experimentos comprova que a energia liberada pelas mãos tem o poder de curar qualquer tipo de mal estar. Segundo o cientista, durante seu mestrado foram investigados os efeitos da imposição em camundongos, nos quais foi possível observar um notável ganho de potencial das células de defesa contra células que ficam os tumores. Todo o processo de desenvolvimento dessa pesquisa nasceu em 2000, como tema de mestrado do pesquisador Ricardo Monezi, na Faculdade de Medicina da USP. Ele teve a iniciativa de investigar quais seriam os possíveis efeitos da prática de imposição das mãos.
  
O que quero dizer, o ato de impor a mãos fisicamente gera movimentação de energia no mundo espiritual ela pode ser da parte de Deus ou do inimigo de nossas almas. Para você entender melhor, vamos à analogia do ser humano com o vaso.
VASO = recipiente; Todo objeto que pode conter alguma coisa; receptáculo.

Biblicamente somos tipificados como vaso. “Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz o SENHOR. Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.” Jeremias 18:6

Se estivermos debaixo da graça de Deus estaremos cheios do Espírito Santo. Antagonicamente quando o ser humanos esta sob julgo do pecado, escravo das maldições, ele estará cheio de espíritos enganadores. “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia.” Mateus 23:27; "Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para de a mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?" Romanos 9: 21.

Portanto se somos como vasos, no ato de impormos as mãos sobre alguém transbordaremos a esta pessoa o que temos de cheios em nós. Ai esta uma das coisas que mais tem afligido principalmente no ceio da igreja. Muitas vezes você vai a frente ao altar receber a imposição das mãos de uma pessoa que você não conhece, não sabe como ela anda diante de Deus. Assim como as bênçãos são transmitidas pela imposição de mãos, maldições e pecados também podem ser transmitidos. E Arão porá ambas as suas mãos sobre a cabeça do bode vivo, e sobre ele confessará todas as iniquidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, e todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode, e enviá-lo-á ao deserto, pela mão de um homem designado para isso. “Assim aquele bode levará sobre si todas as iniquidades deles à terra solitária; e deixará o bode no deserto.” Levítico 16:21-22

 Apontando pra Jesus Cristo: no velho testamento, o sacerdote impunha as mãos sobre a cabeça de um animal puro e sem mácula, transferindo os pecados do povo para aquele animal, sacrificando em seguida e espargindo o sangue para que os pecados do povo fossem encobertos, no evangelho da graça, Jesus é esse cordeiro santo que tira o pecado do mundo, então sempre que impomos as mãos sobre alguém transferimos a virtude do sacrifício de Cristo para tal pessoa, é um ato profético, representando que o pecado, a doença, a maldição, a pobreza, etc, foram colocados sobre Jesus Cristo.
Cuidado sobre quem impõe as mãos sobre você: entendo que se o Espírito Santo pode ser transmitido pela imposição das mãos, o mal também pode, então ore e vigie e se você souber de algo que desabone o líder que está impondo as mãos, não permita que tal pessoa imponha as mãos sobre você. Dt 23:5 e Malaquias 2: 1-2. Pense nisso e peça ao Espírito Santo revelação através da palavra "Blíblia" sobre esse assunto.

sábado, 23 de junho de 2012

O que é mais importante o evangelho de Jesus Cristo X Igreja - O que você acha??

Esta semana vi no twitter de alguém um link para a tabela que está aqui ao lado. Ela sintetiza um discurso que nos últimos anos se tornou moda entre grande parcela dos cristãos brasileiros: o grupo que passou a satanizar a igreja institucional. Segundo esse segmento, a igreja (com letra minúscula) é o grande mal do universo. Não mais as obras da carne, o pecado, o mundo, o diabo, nada disso. A maligna, satânica e perversa igreja organizada é o vilão da hora. O lema desse grupo poderia ser resumido a “tornei-me cristão quando saí da igreja”. Legiões têm abraçado esse discurso e passado adiante essa ideologia, em geral em redes de relacionamento, blogs e sites da internet. Analisei esse quadro e gostaria de tecer comentários a respeito (em breve abordarei em detalhes aqui no APENAS os pontos apresentados nesse quadro, mas por ora me atrevo a fazer uma consideração geral).
Antes de mais nada, é importante dizer que amo Jesus. Fui chamado pela graça, resgatado sem merecer e justificado exclusivamente pelo sangue do Cordeiro, sem mérito ou obra que me valesse. Por isso, busco Jesus de Nazaré. Sou grato a Ele. Preciso dele a cada passo, contando com sua misericórdia para me perdoar diariamente de minha multidão de pecados. Sei que só em sua pessoa, na seiva que corre na videira verdadeira, posso obter a vida – e por isso mesmo meu interesse é encontrá-lo onde Ele estiver. Ao mesmo tempo estou ciente dos absurdos que acontecem em muitas igrejas. Teologia da Prosperidade, igrejas onde se oprimem membros com usos e costumes humanos, congregações de fachada para o exercício de poder humano, legalismos vazios, cultos sem espiritualidade, politização e capitalização da fé… enfim, todos os descalabros que estamos acostumadíssimos a ver em diversos rincões por aí.
Por isso compreendo que, juntando-se o amor por Jesus à percepção desses absurdos no seio da chamada igreja evangélica, é natural que muitos decidam apedrejar o conceito de “igreja” para defender a causa de Cristo. Afinal, é a saída mais rápida e fácil. É a solução do médico que, para curar uma unha encravada, decide amputar a perna. Sim, isso é exatamente o que vem acontecendo: bons cristãos, ansiosos por uma vida profunda em Jesus, se revoltam contra o tanto de abuso e opressão que enxergam em determinadas igrejas e denominações que saem atacando o conceito – em vez de atacar os problemas.
O principal erro no discurso dos que demonizam a igreja institucional é o generalismo. A tabela acima estaria perfeita se viesse a se referir a determinadas congregações e denominações. Ela seria verídica se dissesse “igreja x” ou “igreja y”. Mas anatemizar o universo de todas as igrejas organizadas por causa dos maus exemplos é de uma irresponsabilidade, ignorância e superficialidade dignas de nota. Jesus é um, então Ele pode ser tomado como medida de comparação. Mas “igreja” (novamente: com minúsculas) é um substantivo comum que designa tantos modelos diferentes de reuniões de cristãos que construir uma comparação apenas a partir desse termo já é um equívoco em si. 
De qual igreja estamos falando? Neopentecostal? Tradicional? Presbiteriana? Batista? Católica romana? Ortodoxa? A dos puritanos? A dos morávios? A de John Wesley? A de Agostinho? A das catacumbas? A monástica? A de Tomás à Kempis? Luterana? Calvinista? Anglicana? Episcopal? Congregacional? Pentecostal? As comunidades alternativas dos desigrejados? A da minha esquina? A do leitor? Qual?
E não é só isso. Dentro desse universo de expressões institucionais que chamamos de “igreja”, há cristãos sérios e também falsos cristãos, simultaneamente. Peguemos uma igreja organizada qualquer. Dentro dela você encontrará pessoas espirituais e pessoas carnais, interesseiras ou devotadas, pastores canalhas e pastores piedosos, homens de Deus e joio do diabo. Então, dentro desse universo pluralista, cheio de nuances, cores e tons, criar uma tabela ou um discurso generalizando o conceito “igreja” é tentar embutir o oceano num copo d’água. Fazer isso é julgar inocentes, chamar de opressores muitos homens que pregam a liberdade e a piedade, acusar os que Jesus não acusa. Logo, é em sua essência bastante anticristão.
Lembremos sempre da pergunta de Abraão a Deus em Gênesis 18: “Exterminarás o justo com o ímpio?”. Ao que o Senhor responde que se houver dez justos ao menos em Sodoma Ele não destruirá a cidade.
Quem critica desse modo generalista e irresponsável a “igreja institucional”, a exemplo do autor da tabela acima, está usando o mesmo raciocínio de “homem não presta”. Isso geralmente é dito por alguma mulher que foi magoada por um, dois ou no máximo três homens. Mas há cerca de 3,5 bilhões de homens no mundo! Então afirmar que “homem não presta” é um generalismo brutal e bem injusto. Do mesmo modo, dizer que a “igreja” é isso tudo o que a tabela e que o discurso anti-igreja institucional dizem é no mínimo brutalizante.
Além disso, é de uma ignorância histórica patente. Lógico que a igreja errou muito ao longo de sua trajetória, com os exemplos clássicos da inquisição, omissão na Alemanha nazista, papado carnal,  indulgências e outros desmandos mais. Ela é formada por homens, como alguém esperaria que ela não errasse? Errou do mesmo modo que errou a Igreja (com maiúscula) de Atos dos Apóstolos, que tinha em seu seio mentirosos e ladrões como Ananias e Safira, homens que se repreendiam na cara como Paulo e 
Pedro, discórdias como a de Paulo e Barnabé, entre muitas outras questões vistas nas epístolas e em Apocalipse (e não vejo ninguém demonizando a Igreja apostólica). Mas quem sataniza a igreja institucional ou ignora ou sofre de amnésia a respeito de tudo o que ela já fez e que ainda faz pelo Reino de Deus.
Pra começar, foi dentro de uma igreja institucional que Jesus me chamou à salvação. Só isso já me torna eternamente grato. E provavelmente você que me lê aqui também veio a conhecer Cristo numa igreja organizada. E possivelmente a maioria das pessoas que criticam a igreja! Esse tem sido ao longo de dois milênios o papel principal dessa igreja tão falha, tão pecadora e tão…humana. Humana assim como eu e você, que erramos todos os dias, pecamos sempre e ainda assim o Espírito Santo permanece habitando em nós e fazendo coisas boas por nosso intermédio – tesouro excelente em vasos de barro. Deus não nos fulmina por errarmos (senão eu, por exemplo, já seria cinza e pó há muito tempo), Ele nos chama ao arrependimento. Por que com a igreja organizada que comete deslizes seria diferente? Lembremos das palavras de Paulo em Rm 14.3: “Aquele que come de tudo não deve desprezar o que não come, e aquele que não come de tudo não deve condenar aquele que come, pois Deus o aceitou”. Condenaremos quem Deus aceitou? Como podemos ter a arrogância de pressupor que Deus rejeitou a igreja institucional como um todo?
Com todos os seus erros, a igreja conduziu milhões ao conhecimento de Cristo ao longo dos séculos, perpetuou as Escrituras, levou a mensagem da salvação aos cativos, empreendeu ações missionárias extremamente relevantes e ajudou a levar educação, saúde e apoio humanitário a multidões. Exatamente como faz hoje. Disso os críticos generalistas da igreja organizada aparentemente não se lembram (ou será que nunca estudaram História da Igreja? Ou será que não leem notícias da igreja pelo mundo?).
Conheço muitas igrejas institucionais, denominacionais, onde homens e mulheres de Deus buscam o Senhor de modo verdadeiro. Conheço muitos pastores piedosos e obedientes à Palavra. Conheço muitas, mas muitas pessoas que foram resgatadas do pecado, das drogas, do crime, da corrupção, do espancamento, da opressão familiar, de crises existenciais, da depressão e, principalmente, do inferno, por Cristo por intermédio das chamadas igrejas institucionais. Não posso, por isso, demonizá-las, pois estaria chamando de demoníaco aquilo que Deus torna sagrado ao utilizar como canal de bênção.
No capítulo 12 do evangelho segundo Mateus, os fariseus acusaram Jesus de expulsar demônios pelo poder de Belzebu (“Mas quando os fariseus ouviram isso, disseram: “É somente por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa demônios” – Mt 12.24). Ou seja: demonizaram o próprio Cristo. Hoje o mesmo está sendo feito com a igreja como um todo por tais críticos. Além disso, incorrem aqueles que acusam o conceito generalizado de “igreja” de agir contra Jesus o perigo de estar dividindo aquilo que Deus quer unir. Curioso é notar que no versículo seguinte, Mt 12.25, o texto bíblico nos diz: “Jesus, conhecendo os seus pensamentos [dos fariseus], disse-lhes: ‘Todo reino dividido contra si mesmo será arruinado, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá”.  Será que no afã de purificar a casa – cheios de boas intenções – os críticos da igreja institucional não estão dividindo a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo? 
Será que ao generalizar que TODA igreja organizada é um câncer o Corpo não está ferindo a si mesmo?
Tenhamos responsabilidade. Precisamos lutar sempre pela purificação daquilo que está errado dentro da Igreja. Mas dizer que isso se faz pela aniquilação da igreja institucional é miopia espiritual e histórica, além de falta de amor. Combatamos o pecado. Oremos contra os falsos mestres. Preguemos contra as heresias. Desmascaremos as doutrinas de demônios. Denunciemos os líderes abusadores. Mas não generalizemos ao irrefletidamente acusar um organismo que ainda abriga milhares que não se curvaram a Baal de ser algo do mal. Pôr Jesus em oposição à igreja (com minúscula) é contrapor o Salvador à Igreja (com maiúscula) – que está presente aos milhões dentro dessas instituições imperfeitas. É jogar o Noivo contra a noiva. O Pastor contra as ovelhas. E não acredito que Deus fique muito feliz com isso.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Uma reflexão execelente de Maurício Zágari.

Fonte:http://www.supermulhermaravilha.blogspot.com.br/

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Momentos para refletir... Amor de Deus por nós!!!

 Momentos para refletir...


Uma noite eu tive um sonho... Sonhei que estava andando na praia com o Senhor e no céu passavam cenas de minha vida. Para cada cena que passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia: um era meu e o outro do Senhor. Quando a última cena da minha vida
passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia, e notei que muitas vezes,
no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia. Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiantes da minha vida. Isso aborreceu-me deveras e perguntei então ao meu Senhor:
- Senhor, tu não me disseste que, tendo eu resolvido te seguir, tu andarias sempre comigo,
em todo o caminho? Contudo, notei que durante
as maiores tribulações do meu viver, havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo por que nas horas em que eu mais necessitava de ti, tu me deixaste sozinho. O Senhor me respondeu: - Meu querido filho. Jamais te deixaria nas horas de prova e de sofrimento. Quando viste na areia, apenas um par de pegadas, eram as minhas. Foi exatamente aí, que te carreguei nos braços.

Autoria: Copyright © 1984 Mary Stevenson, a partir do texto original 1936, Todos os direitos reservados **

** Esse poema é um dos mais belos e verdadeiros sobre o Senhor de nossas vidas, que nos segura no colo, nos ampara, segura em nossas mãos e nos leva pelo caminho... Sua autoria é reinvidicada por 5 pessoas (pasmem), mas parece que a autoria mesmo do poema é de
Mary Stevenson, escrito em 1936.


Amor de Deus na Bíblia

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 3:16
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.
Romanos 8:38-39
Porque este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são penosos;
1 João 5:3
Dai graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre.
Salmos 136:1
Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.
Mateus 22:37-40
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
1 Coríntios 13:4-7
Amados, não vos escrevo mandamento novo, mas um mandamento antigo, que tendes desde o princípio. Este mandamento antigo é a palavra que ouvistes. Contudo é um novo mandamento que vos escrevo, o qual é verdadeiro nele e em vós; porque as trevas vão passando, e já brilha a verdadeira luz.
1 João 2:7-8

E apareceu-lhe o Senhor na mesma noite e disse: Eu sou o Deus de Abraão, teu pai; não temas, porque eu sou contigo, e te abençoarei e multiplicarei a tua descendência por amor do meu servo Abraão.
Gênesis 26:24
Antes por amor deles me lembrarei do pacto com os seus antepassados, que tirei da terra do Egito perante os olhos das nações, para ser o seu Deus. Eu sou o Senhor.
Levítico 26:45
Ajuda-nos, ó Deus da nossa salvação, pela glória do teu nome; livra-nos, e perdoa os nossos pecados, por amor do teu nome.
Salmos 79:9
Mas tu, ó Deus, meu Senhor age em meu favor por amor do teu nome; pois que é boa a tua benignidade, livra-me;
Salmos 109:21
Deveras a tudo isto apliquei o meu coração, para claramente entender tudo isto: que os justos, e os sábios, e as suas obras, estão nas mãos de Deus; se é amor ou se é ódio, não o sabe o homem; tudo passa perante a sua face.
Eclesiastes 9:1
Eis que chamarás a uma nação que não conheces, e uma nação que nunca te conheceu a ti correrá, por amor do Senhor teu Deus, e do Santo de Israel; porque ele te glorificou.
Isaías 55:5
E sabereis que eu sou o Senhor, quando eu proceder para convosco por amor do meu nome, não conforme os vossos maus caminhos, nem conforme os vossos atos corruptos, ó casa de Israel, diz o senhor Deus.
Ezequiel 20:44
Dize portanto à casa de Israel: Assim diz o Senhor Deus: Não é por amor de vós que eu faço isto, o casa de Israel; mas em atenção ao meu santo nome, que tendes profanado entre as nações para onde fostes;
Ezequiel 36:22
Não é por amor de vós que eu faço isto, diz o Senhor Deus, notório vos seja; envergonhai-vos, e confundi-vos por causa dos vossos caminhos, ó casa de Israel.
Ezequiel 36:32
Agora, pois, ó Deus nosso, ouve a oração do teu servo, e as suas súplicas, e sobre o teu santuário assolado faze resplandecer o teu rosto, por amor do Senhor.
Daniel 9:17
ç Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e põe mãos à obra sem tardar, por amor de ti mesmo, ó Deus meu, porque a tua cidade e o teu povo se chamam pelo teu nome.
Daniel 9:19
O Senhor teu Deus está no meio de ti, poderoso para te salvar; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo.
Sofonias 3:17
Mas ai de vós, fariseus! porque dais o dízimo da hortelã, e da arruda, e de toda hortaliça, e desprezais a justiça e o amor de Deus. Ora, estas coisas importava fazer, sem deixar aquelas.
Lucas 11:42
Respondeu-lhes Jesus: Em verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou mulher, ou irmãos, ou pais, ou filhos, por amor do reino de Deus,
Lucas 18:29
mas bem vos conheço, que não tendes em vós o amor de Deus.
João 5:42
e a esperança não desaponta, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.
Romanos 5:5
Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós.
Romanos 5:8
nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.
Romanos 8:39
Rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas vossas orações por mim a Deus,
Romanos 15:30
Pois tudo é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de Deus.
2 Coríntios 4:15

quarta-feira, 20 de junho de 2012

A resposta ao desafio que o Pr. Silas Malafaia fez aos blogueiros sobre a Teologia da Prosperidade






Voltemos ao Evangelho puro e simples, o $how tem que parar!!!!!






O verdadeira evangelho vem de um coração honesto. A Bíblia diz em Isaías 29:13 “Por isso o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim, e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas tem afastado para longe de mim o seu coração, e o seu temor para comigo consiste em mandamentos de homens, aprendidos de cor.”  O verdadeira evangelho  está focado em Jesus e não em filosofias. A Bíblia diz em Colossenses 2:8 “Tendo cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo.”
O verdadeira evangelho  produz frutos espirituais. A Bíblia diz em Mateus 21:43 “Portanto eu vos digo que vos será tirado o reino de Deus, e será dado a um povo que dê os seus frutos.”
A verdadeira religião é ajudar os outros e manter-se fiel ao Senhor. A Bíblia diz em Tiago 1:27 " Para Deus, o Pai, a religião pura e verdadeira é esta: ajudar os órfãos e as viúvas nas suas aflições e não se manchar com as coisas más deste mundo".

ASSISTA O VÍDEO:



Vamos aos fatos:

No último sábado, tivemos mais um capítulo da série “Silas Malafaia em busca do poder terreno”, uma série já dura há bastante tempo. Tive a oportunidade de ouvir, ao vivo, o sr. Silas pregando nos últimos vinte anos, e infelizmente esse cidadão passou por grandes transformações.

Sua mudança ocorre de forma cronológica, pensada e articulada por seus assessores. Do bigode ao implante de topete, muito dinheiro e muito empreendedorismo de marketing foram necessários.

No último sábado, sinceramente eu tinha uma esperança, pois o desafio de Malafaia era na Bíblia. Sendo assim, eu imaginava que ele, em temor a Deus e Sua Palavra, apresentasse algo verdadeiro.

Porém, estou decepcionado, pois nada novo foi apresentado.

O pior: tudo foi milimetricamente calculado por seus assessores. Seguindo sua própria orientação, vou desenvolver o texto segundo os temas propostos por ele: duvidar, criticar e determinar.

1) Duvidar

O ambiente do culto foi previamente calculado. Silas reúne em um espaço bastante conceituado no mundo dos espetáculos, pois ficaria mais fácil a exposição midiática. Cada imagem, cada foco descreve isso. O povo não percebeu, mas todos estavam ali fazendo parte de um espetáculo com objetivos já calculados.

A multidão, o local são a imagem perfeita para Silas demonstrar seu poder diante de partidos políticos e seus candidatos, dizendo a todos eles: estão vendo? Eu tenho moeda de troca para barganhar com vocês.

Dos milhares que ali estavam, cada um representa votos a serem explorados.

Nisso, o sr. Malafaia se tornou um exímio profissional, pois sua carreira pastoral não seria a mesma sem seus vínculos políticos. Ele sabe as consequências e os lucros de um apadrinhamento político. Isso é facilmente percebível ao vermos que o antigo pastor bigodudo, que dirigia uma velha perua kombi no início do seu ministério, hoje desfila pelas avenidas do Rio com sua Mercedez blindada, doada por um parceiro.

A prova disso é que nessa última semana foi divulgado nos meios de comunicação uma proposta do Governo Dilma que visa proibir o aluguel de horários na TV aberta, e os primeiros a se manifestarem contra essa medida foram os líderes evangélicos, por se sentirem prejudicados. O interessante dessa notícia é que parece óbvio que líderes evangélicos realmente vêm se utilizando dos espaços de mídia para auto-promoção e para a barganha do povo, por votos, diante de partidos e políticos. Isso é notório pelo número de políticos, futuros candidatos e interessados ou representantes dos meios políticos nos púlpitos dos principais cultos e eventos promovidos por ministérios evangélicos. Ou seja: o meio evangélico já provou que pode agrupar multidões e esse é um terreno fértil para o assédio político. Talvez seja esse o verdadeiro meio que muitos líderes evangélicos descobriram para justificar a sua “prosperidade” ou seu “meio de fé”.

Para líderes como Silas e outros mais, “Deus” e “Jesus” são meros produtos a serem negociados dentro do seu enorme panteão de mercadorias, que estão disponíveis para todo aquele que esteja pronto a pagar. Há uma perda considerável da definição do que é Sagrado e Profano.

“Os seus sacerdotes violentam a minha lei, e profanam as minhas coisas santas; não fazem diferença entre o santo e o profano, nem discernem o impuro do puro; e de meus sábados escondem os seus olhos, e assim sou profanado no meio deles”. Ezequiel 22:26

Segundo ponto a analisar: que o sr. Malafaia não abandona a sua postura de arrogância, prepotência, soberba narcisista. Fica evidente, pelo desdém e pela ironia ao citar aqueles que o criticam, o uso de termos como trouxas, idiotas, babacas, panacas, manés, bandidos, e outros mais que só os bastidores podem revelar. Segundo pessoas que o acompanham nisso, dizem ser comum palavras de baixo calão na boca desse homem.

Esse desrespeito o deixa cego, pois hoje no Brasil calcula-se que o número de blogs pode ultrapassar os cem mil, e muitos dos que têm blogs também têm uma formação. São teólogos, filósofos, sociólogos, antropólogos, e seus blogs são uma forma de estender a todos suas fontes de conhecimento. Muitos blogs nascem no período da graduação ou pós-graduação, ou até no mestrado ou doutorado. É preciso saber que as extravagâncias e o modo de ser nada peculiar do sr. Silas é objeto de pesquisas em muitas universidades, em cursos de mestrado e doutorado, pois sua forma espetaculosa de culto já há muito tempo é percebida nos meios acadêmicos.

Então, chamar blogueiros na TV de idiotas, analfabetos e demais adjetivos pejorativos não responde com a verdade. Essa é a forma que o sr. Silas se utiliza para se corresponder com aquilo que ele acha que é inferior e desprezível ao seu modo de ser.

Ainda há a ira com que Malafaia fala dessas pessoas. Tanto sua postura como seu linguajar estão totalmente contrários ao modo de ser de um verdadeiro homem de Deus, pois a Bíblia nos revela que seremos conhecidos pelos frutos, e frutos do Espírito Santo, e ainda destaca esses frutos:

Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. – Gálatas 5.22

Com certeza, quem já teve a oportunidade de assistir aos programas do Silas Malafaia, percebe que ele se esqueceu desse versículo.

Agora, o ponto central no desafio é a pregação. Silas, de forma que eu também acredito pensada e articulada, apresenta suas idéias em versículos fracionados, ou versículos isolados. Isso é típico de quem tem a arte de manipular através das palavras. O sr. Silas descreve, através de suas pregações, que com certeza não tem conhecimento bíblico necessário para expor, através de uma pregação ou um sermão, as bases do discurso fundamentadas em técnicas básicas da exegese e da hermenêutica, palavras essas que já até ouvi ele citar, porém quem ouve sua pregação vê que é impossível acreditar que ele saiba praticar uma boa exegese e uma boa hermenêutica.

Eu perguntaria: o sr. Silas apresentaria suas idéias, suas bases sobre a Teologia da Prosperidade diante de uma banca acadêmica, formada por biblistas renomados, já que defende suas idéias com tamanho afã? Acredito que não.

Silas descreve, através de sua pregação, que nivela seus ouvintes por baixo, com chavões místicos, muita oratória baseada em histórias pessoais e, quando apresenta alguma coisa diferente, demonstra estar plagiando algum texto ou sermão que nunca fornece a referência. Isso é facilmente percebível, pois falta em seus sermões referenciais teológicos, históricos, antropológicos, filosóficos. Ou seja, é difícil classificar o sr. Silas como teólogo, ou perceber que suas idéias partem de uma teologia sistemática, aprofundada pelo pensamento e pelo mergulho num mundo de idéias.

Com certeza, sua justificativa é a de muitos pregadores do meio pentecostal e neopentecostal: eu prego pelo Espírito. Porém, o mesmo apóstolo que ele usou no sábado para apoiar suas idéias, nos diz:

“Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.’ – 1 Coríntios 14:15

Sabemos que todo ser humano tem seu conhecimento. Paulo Freire destaca em sua obra a sabedoria popular como um dos grandes referenciais para o crescimento dos seres humanos. O que acontece é que o contexto pentecostal é direcionado com projetos onde suas lideranças vivem num mundo cercado por uma forte concorrência pessoal e ministerial. Exemplo disso: é só acompanhar nos sábados pelo manhã aos embates que ocorrem por uma mesmo denominação, em um mesmo período de horário.

Fico a pensar: o que um leigo pensa depois de ficar um sábado, das 8 às 12 horas, vendo a programação da Rede TV? Será que ela seria capaz de definir o que a Assembléia de Deus e quem são os seus líderes?

Isso só é possível depois de meses ou anos mergulhado nessas igrejas, que devido à ganância de seus líderes, se perdem diante daquilo que eles pregam e diante de toda a sua história. Muitos desses líderes provaram dos prazeres do mundo, e se perderam em suas essências, não sabendo mais o caminho de volta, ou muitos não querem voltar ao velho discurso de abençoar pobres e viúvas.

A teologia da prosperidade dá frutos “muito melhores”, pois na medida em que o povo é abençoado, seus líderes também são.

Silas e muitos outros líderes, sem perceber, têm saído de uma teologia sistemática consistente e fundamentada para criar, cada um, as suas teodisséias. Ou seja, eles partem do princípio bíblico, porém vão aos poucos manipulando esses princípios, até que o povo não se aperceba que estão praticando e servindo a conceitos adulterados. Por isso, Silas se utiliza, em suas pregações, da palavra “verdade”. No decorrer do seu ministério, destacou-se por sempre buscar a verdade. Porém, quando é interpelado por suas próprias palavras, ele revela sua ira.

É preciso saber que a igreja brasileira tem mudado. Hoje temos acesso a novas literaturas, melhor formação, e a internet possibilita contato com o mundo todo de forma rápida e segura. Hoje já temos aulas dos grandes centros de pesquisa traduzidas para o português e disponíveis para todos os que desejam o conhecimento. Temos, hoje, editoras traduzindo os livros e autores históricos do cristianismo. É preciso urgentemente que o sr. Silas fundamente a sua teologia, que descubra através de estudos sérios que a filosofia não é um besteirol, mas sim uma ciência que muito pode apoiar o teólogo, pois querer ser um deus numa terra de cegos é algo que será bastante trabalhoso, pois os blogueiros estão atentos.

2) Criticar

Bem, aqui exerço o que é peculiar na minha formação, pois sou teólogo formado em uma instituição teológica conceituada e reconhecida. Possuo pós-graduações e sou um assíduo participante de congressos e seminários, sem contar que sou um leitor apaixonado pelo conhecimento.

Tudo isso para dizer que os termos pejorativos podem até se encaixar a mim, mas me esforço para ser um teólogo que caminha nos passos da vida, pois um teólogo que não se empenha na arte da crítica não entendeu os porquês da sua formação.

O texto apresentado pelo sr. Silas se fundamenta em 2 Co 9. Ele apresenta o texto totalmente fracionado, ou seja, não faz uma exegese do texto. É preciso dizer que citar um texto do Apóstolo Paulo e não fundamentá-lo com a vida do apóstolo é algo terrível para todo biblista. É preciso dizer que o Apóstolo Paulo reflete para nós os passos a ser percorridos de homem pecador a homem transformado e nascido de novo pela ação do poder de Deus.

Então, usar textos referidos ao Apóstolo Paulo sem falar de seu caráter é uma perda de tempo. Paulo é exemplo a ser seguido por teólogos, missionários, pastores, enfim, por homens e mulheres que desejam “VIVER” de forma plena o ministério de Cristo, pois sua mensagem se relaciona com sua vida, pois nele estava o Espírito de liberdade e a teologia da cruz.

A carta aos Coríntios tem sido usada por muitas igrejas para criar teologias não existentes, como por exemplo as doutrinas de usos e costumes, que durante décadas subjugaram as mulheres no seio da igreja. De repente, do nada essas doutrinas desaparecem, e muitos são os pregadores e líderes que até hoje não explicaram ao povo anos e anos de uma doutrina não pertencente à teologia de Paulo.

O sr. Silas apresenta um texto sem antes buscar definições e pressupostos. Isso só seria possível se ele fosse um exímio conhecedor dos textos originais. Ou seja, conhecedor do grego e do hebraico, e das demais línguas antigas. Fazer exegese é um trabalho fascinante, pois é uma forma de interpretar a Bíblia. O grande problema é que muitos pastores de formação pentecostal não se aplicam ao estudo real da Palavra de Deus.

Hoje é possível ter um ”diploma” ou “certificado” teológico de forma tão superficial, que você se matricula, recebe as lições e o diploma, tudo na mesma hora. E muitos são aqueles que acreditam que isso é estudar teologia.

Os efeitos colaterais desses cursos, seminários, institutos e demais formas de dizer que se estuda a Bíblia são as heresias que se multiplicam dia após dia.

O sr. Silas tenta de alguma forma se apresentar como conhecedor da Bíblia, porém ele se aplica dentro do seu contexto, e sabe para quem está falando. Divide o sermão com o intuito de aplicar técnicas de oratória, vindas do seu curso de Psicologia. Ou seja, utiliza-se de pontos de pressão, com informação, palavras responsivas, fazendo com que o público viaje dentro do texto, tendo a impressão de que está totalmente aprofundado no mesmo. Porém, os pontos são batidos à exaustão, e muitos, sem saber, estão dentro de uma teodisséia muito bem pensada.

Ele destaca, em seu texto, palavras como oferta, bênção, glória de Deus, Graça de Deus. Tudo isso como pressupostos para um ato de fé. Em momento algum, ele sai do capítulo referido, pois se partisse para outro capítulo, com certeza seria quebrado o “encantamento” a ser aplicado ao público que o ouvia, pois as cartas aos coríntios não têm como centro a oferta, e não somente a prosperidade. Para Paulo, a mensagem de Cristo é para os que sofrem, para os que buscam um sentido na vida.

Para falar sobre as ofertas, era preciso também dizer do contexto cultural e social da vida em Corinto. Aí, com certeza, entenderia-se o porquê da perícope do capítulo 9 de 2 Coríntios.

Esse é o grande mal de muitos pregadores: utilizar-se do texto bíblico sem conhecer o texto de forma aprofundada. Eu não acredito que o Espírito Santo tenha a capacidade de revelar a um pregador um texto de forma errônea, ou ensinar um texto de forma errada, sabendo que Ele mesmo capacitou a outros para saber aquele texto de forma mais aprofundada.

Temos hoje, no Brasil, teólogos, biblistas que não precisam se utilizar de “americanos” para trazer ensino e conhecimento de qualidade para o seio da igreja brasileira. É preciso dizer que na América há muitas teologias boas. Não sei o porquê o seio pentecostal parece trazer sempre conceitos duvidosos e pouco proveitosos.

Criticar esse texto do sr. Silas fica até fácil, pois o texto apresentado é sua base para justificar sua teologia da prosperidade. Ainda bem que ele mesmo diz, em sua pregação: “eu não sei tudo da Bíblia”. Teologia da prosperidade não se encaixa com nossa realidade cultural e social.

Isso revela o porquê de tantos anos necessários para justificar essa teologia. Somos um continente onde predomina a exploração dos mais fracos. Onde analfabetismo, fome, sede, doenças, falta de saneamento básico, falta de moradia, violência são utilizados como forma de sustento político-social. Onde até mesmo as soluções para todos esses problemas têm o mesmo intuito. Então uma teologia para essa realidade tem que nascer nesse meio, ou seja, tem que ser o reflexo da realidade e da cultura desse povo.

Não adianta ir aos EUA e se deslumbrar com os grandes templos, com a prosperidade de muitas denominações, e colocar tudo isso na mala, e desembarcar no Brasil se sentindo o “inventor da roda”. Essa teologia pode até funcionar nos grandes centros urbanos, porém no interior e nos Estados longínquos, isso não fará efeito algum.

A prova disso é que a fome, a miséria e a morte ainda fazem parte de muitos lugares no Brasil. Teologia da prosperidade precisa ser revista, precisa ser aprimorada por pessoas responsáveis, que tratem a Palavra de Deus com seu verdadeiro sentido. Não basta jogar ao vento, imaginando que ela trará o seu resultado.

3) Determinar

Sei que, se o sr. Silas ou algum dos seus auxiliares, chegou até aqui nesse artigo, com certeza já levei vários nomes pejorativos, que fazem parte do vocabulário dessa gente. Porém, quero aqui fazer lembrança de que muito do que o sr. Silas sonha e almeja ministerialmente, já foi alcançado por um pastor americano da sua própria denominação. Um homem que conseguiu aos sábados pela manhã unificar os quatro continentes em torno do seu programa televisivo. Algo incrível, em se tratando de quase três décadas atrás.

Isso nos faz pensar no que será possível hoje, com todos os avanços tecnológicos disponíveis. Então, o caminho almejado pelo sr. Malafaia já tem um referencial, e eu acredito que, se utilizando dos conchavos políticos, da sua teodisséia, ele irá alcançar e até ultrapassar muitos pastores pelo mundo. Porém, é preciso lembrar também que este pastor americano referido caiu, da mesma forma que subiu, em um escândalo mundial.

Acredito que o sr. Silas terá um programa de auditório na TV, terá um programa interligado mundialmente, porém é preciso lembrar que a soberba, a vaidade, a ganância precedem a queda. O sr. deveria estudar a biografia de grandes líderes mundiais, e com certeza verá uma relação entre todos: não subestime nem despreze as pessoas.

Talvez o sr. esteja me chamando de “profetinha de meia-tigela”, ou outros nomes. Porém, quero deixar aqui, para terminar, um versículo do Apóstolo Paulo, que você não referiu na sua pregação, mas que pode ser lido ao todo:

“Ora, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos. nem muitos os nobres que são chamados. Pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para confundir os sábios; e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as fortes; e Deus escolheu as coisas ignóbeis do mundo, e as desprezadas, e as que não são, para reduzir a nada as que são; para que nenhum mortal se glorie na presença de Deus”. 1 Coríntios 1:26-29

Certa vez ouvi um provérbio que mudou minha vida, e gostaria de terminar esse artigo com esse provérbio:

“É muito fácil perceber quando alguém fala movido pelo Espírito Santo de Deus: pois com poucas palavras nos toca o coração”.

Precisamos de homens e mulheres capacitados de poucas palavras e que de forma pura e simples nos toque o coração, ao ponto de transformar nosso modo de ser.

Que Deus abençoe a todos.
Paulo Siqueira
fonte:http://pedrasclamam.wordpress.com/

domingo, 17 de junho de 2012

Conhecendo a árvore pelos seus frutos!!!


"Que a Igreja perca o dinheiro, mas não perca a si mesma", afirma Cardeal Martini

"Que a Igreja perca o dinheiro, mas não perca a si mesma". Essa é a opinião do cardeal italiano Carlo Maria Martini, arcebispo emérito de Milão, em nota publicada no jornal Corriere della Sera, 27-05-2012 acerca do vazamento de documentos no Vaticano.


Se não fosse a fala de um cardeal da igreja catolica apostolica romana, estariamos nos identificando  com o que vem acontecendo nas igrejas cristãs pós reforma do Frei Martinho Lutero, " CONTRA O COMÉRCIO DAS INDULGÊNCIAS" em 31 de Outubro de 1517.  Grande é o número de líderes que propagam a Teologia da Prosperidade e assim pervertem o verdadeiro evangelho! São campanhas, estratégias e métodos, criados para assim líderes corruptos arrecadem dinheiro para satisfazerem seus desejos carnais. A bíblia nos adverte que nos últimos tempos muitos abandonariam a fé (em Cristo), e dariam ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrina de demônios (1Tm 4.1). Temos visto nos dias de hoje um crescimento assustador dentro das igrejas da “prosperidade”, seria isso um novo mover de Deus? Não! Infelizmente isso apenas denota que as igrejas (não todas) estão dando boas vindas ao anticristo. Nessas igrejas, pouco ou quase nada, ou nada se fala sobre santificação. O assunto predominante é TER e não o “ser”. O seguidor dessa doutrina nem sempre sabe, mas, está sendo guiado por um caminho onde dificilmente encontrará Jesus Cristo.

Conhecendo a árvore pelos seus frutos

A grande parte dos ministros e seguidores (não todos) da “teologia da prosperidade”, não tem apresentado a Deus os frutos que Ele espera (Gl 5.22). Os frutos dessa falsa teologia geralmente são ambição financeira, pois vivem na “arte do ter”. Outro de seus frutos é apenas o desejo de ser Deus! Não é brincadeira não! Eles pensam que são "deuses". Eles colocam a soberania de Deus em segundo plano; são eles que determinam o acontecimento das “coisas”, suas vontades não podem falhar (a de Deus Sim?). Tudo aquilo que eles “determinam” em oração certamente irá acontecer (?). Os planos de Deus estão sempre abaixo da autoridade deles. Deus para a teologia da prosperidade é só um serviçal.

Há um famoso pregador (de heresias), que ousa afirmar (sem o uso de exegese), que Jo 14.13, está traduzido nas bíblias de forma “errada”! Na visão desse apresentador de programas televisivos, a palavra que deveria fazer parte desse texto é: DETERMINAR e não pedir!

Nossa refutação sobre esse termo chamado “DETERMINAR” é simples e eficaz, acompanhe em sua bíblia:

João 14.13, na íntegra: “E tudo quanto PEDIRDES em meu nome eu o farei, para que o pai seja glorificado no filho”. Creio que os teólogos da prosperidade não saibam, mas, esse texto trata de três pessoas, veja: 1ª pessoa: Você pedindo; 2ª pessoa: Jesus mediando seus pedido; 3ª pessoa: ao Pai (ver também versos 14vv).

Se a palavra “pedir” fosse realmente mudada por “DETERMINAR”, então, você teria poder de determinar ao Pai. Por favor, teólogos da prosperidade, não venham dizer que vocês apenas determinam ao Diabo, pois existe inclusive um hino de um cantor da vossa fé que diz:

Determine! Determine! Determine! Determine! Determine! Determine a BENÇÃO!

E agora? Vocês estão determinando para quem? Se for para Deus, vocês estão se condenando ao inferno, porque não podemos dar ordens para Deus!

E se vocês estão determinando para o Diabo, quer dizer que sua BENÇÃO vem do Diabo?
Na verdade toda doutrina que vem do “homem” ou do “Diabo”, não consegue se manter firme, quando esta é posta frente a frente com a bíblia sagrada.

ASSISTAM !!!


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